Lembrou-me uma das experiências mais fantásticas da inha vida, há uma dúzia de anos, quando visitei um mosteiro budista nos arredores de Ulan Bator, a capital da Mongólia. Nessa altura, a Mongólia era ainda país praticamente inacessível e sem turismo, pelo que a presença de estrangeiros ocidentais era alvo de enorme curiosidade, traduzindo-se normalmente num acolhimento muito simpático por parte das populações locais. Nesse caso, embora o mosteiro não estivesse aberto a visitas, os monges abriram-nos uma excepção e convidaram-nos a participar/assistir às suas rotinas durante uma manhã. Foi absolutamente incrível e difícil é encontrar as palavras certas para descrever as sensações e a energia positiva ali absorvidas. Mas teve um momento de grande sacrifício: foi quando nos convidaram a sentarmo-nos à mesa e partilharam uma refeição, que entre os seus rituais mais cerimoniosos tinha o beber um pouco de leite de Iaque por uma taça "comunitária", que correu todas as bocas, de mesa em mesa. Ainda hoje, só de pensar, sinto-me agoniado, mas a verdade é que foi um preço justo por tudo o que esses momentos me proporcionaram.
2 comentários:
Olá Bé!
Lembrou-me uma das experiências mais fantásticas da inha vida, há uma dúzia de anos, quando visitei um mosteiro budista nos arredores de Ulan Bator, a capital da Mongólia. Nessa altura, a Mongólia era ainda país praticamente inacessível e sem turismo, pelo que a presença de estrangeiros ocidentais era alvo de enorme curiosidade, traduzindo-se normalmente num acolhimento muito simpático por parte das populações locais. Nesse caso, embora o mosteiro não estivesse aberto a visitas, os monges abriram-nos uma excepção e convidaram-nos a participar/assistir às suas rotinas durante uma manhã. Foi absolutamente incrível e difícil é encontrar as palavras certas para descrever as sensações e a energia positiva ali absorvidas. Mas teve um momento de grande sacrifício: foi quando nos convidaram a sentarmo-nos à mesa e partilharam uma refeição, que entre os seus rituais mais cerimoniosos tinha o beber um pouco de leite de Iaque por uma taça "comunitária", que correu todas as bocas, de mesa em mesa. Ainda hoje, só de pensar, sinto-me agoniado, mas a verdade é que foi um preço justo por tudo o que esses momentos me proporcionaram.
Um beijo,
Alex
Alexandre,
Obrigado pela pequena partilha desta sua experiência na Mongólia. Achei fascinante...
Abraço.
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