quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Multiplex
Direção Artística, Espaço Cénico e Desenho de Luz Rui Horta
Interpretação Pedro Gil e Silvia Bertoncelli
Música Original Tiago Cerqueira
Vídeo Guilherme Martins
Direção Técnica Tiago Coelho
Adereços João Prazeres
Costureira Isabel Télinhos
Produção Sira Camacho / Susana Picanço
Coprodução Centro Cultural de Belém / Centro Cultural Vila Flor / O Espaço do Tempo
1h20
3€ [preço único]
TAGV
segunda-feira, 28 de abril de 2014
"A LIBERDADE... formas de ver, sentir e interpretar"
Textos, trabalhos plásticos e fotografias produzidos por alunos e subordinados ao tema Liberdade. A data de inauguração, 23 de abril, coincide com o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
De 2014-04-23 a 2014-05-16, todos os dias, sem horário definido
Casa Municipal da Cultura de Coimbra
domingo, 27 de abril de 2014
Assobiador
A Mercearia de Arte, em parceria com a Galeria-Atelier Metamorfose, apresenta a exposição coletiva “Assobiador”, de 19 de abril a 9 de maio. Este projeto, apresentado no Porto durante o ano passado, tem inauguração a 19 de abril, pelas 16h30, e coincide com o primeiro aniversário da Mercearia de Arte, celebrado com um concerto pelo guitarrista Luís Castela, pelas 18h00.
40 artistas foram convidados, pelas curadoras e artistas Mariana de Castro e Renata Carneiro, a intervir sobre uma placa de cortiça. A escolha do suporte baseou-se nos conceitos de sustentabilidade ecológica, económica e social, bem como no "Assobiador", o maior e mais produtivo sobreiro de Portugal. Plantado no ano de 1783, no Alentejo, tem mais de 14 metros de altura e produz 10 vezes mais cortiça que um sobreiro vulgar. O Assobiador foi batizado com este nome devido aos numerosos pássaros canoros que o habitam.
Os artistas convidados tiveram liberdade para se exprimir e intervir numa placa de cortiça de 30 cm de diâmetro e 3 cm de espessura. Artistas convidados: Agostinho Santos, Ana Pais Oliveira, André Silva, Belkiss, Carlos Fontes, Catarina Machado, Céu Costa, Cristina Camargo, Crisitina Troufa, Damião Matos, Daniel Curval, Emília Viana, Filipe Rodrigues, Inma Doval, Isabel Braga, Isabel Mourão Alves, Lara Pintos, Leonel Cunha, Limberth Rojas, Manoel Bonabal, Manuela Ferraz, Maria Rafael Ribeiro, Maria Oliveira, Mariana de Castro, Martha Azul, MassuR, Miguel Neves Oliveira, Miriam Rodrigues, Nélia Caixinha, Nuno Miguel Maia, Núria Ruibal, Renata Carneiro, Rita Miranda, Rita Osório, Sara Grilo, Schoko Cassana Rosso, Sílvia Carreira, Sílvia Marieta, Susana Bravo, Teresa Pedroso.
Mercearia de Arte Alves & SilvestreMercearia de Arte Alves & Silvestre, Rua Alexandre Herculano, 16, Coimbra
sábado, 26 de abril de 2014
Campanhas de Dinamização Cultural do MFA - Exposição e Debate
Exposição fotográfica da autoria de Manuel Brito
Campanhas de Dinamização Cultural do MFA: Operações Guarda e Maio-Nordeste
Em Coimbra, no TAGV, entre 24 de Abril e 31 de Maio
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Europaradise
Situado a 2 kms de Montemor-o-Velho, o Europaradise é um parque bem equipado, com boas condições naturais e de acolhimento para os animais. Possui cerca de 250 espécies, 70% de aves e 30% de mamíferos.
Morada: Quinta da Gardoa
Código Postal: 3140 275 MONTEMOR-O-VELHO
Telefone: 239621287
Fax: 239621287
Site: www.europaradise-park.com
Distrito: Coimbra
Concelho: Montemor-o-Velho
Freguesia: Montemor-o-Velho
Código Postal: 3140 275 MONTEMOR-O-VELHO
Telefone: 239621287
Fax: 239621287
Site: www.europaradise-park.com
Distrito: Coimbra
Concelho: Montemor-o-Velho
Freguesia: Montemor-o-Velho
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Grand Budapest Hotel
A
narrativa de Grand Budapest Hotel é exemplar: é a história de um homem
que não quer deitar fora o hotel de que é proprietário, mesmo que ele se
tenha tornado uma sombra decrépita do que noutros tempos foi. A
questão, como habitualmente em Wes Anderson, é a fidelidade a um valor
que foi importante no passado e que o presente já não confirma, e que
precisamente por isso deve ser - mesmo que da forma patética ou
desajeitada que é o estilo das suas personagens - recuperado e
preservado. Noutros filmes esse valor é a imagem mítica de uma harmonia
familiar que o tempo pulverizou. E aqui é ainda uma forma de comunhão,
no limite, de família sem “família” (biológica, pelo menos): a relação
de Zero, nome nada escolhido ao acaso, com o seu mentor, Gustave, o
aprendiz de moço de fretes e o super-moço de fretes, sendo Gustave
(Ralph Fiennes) a evidente figura paternal que “adoptou” o primeiro
(Tony Revolori na juventude, F. Murray Abraham em velho), o “integrou”, a
ele, imigrante chegado à Europa dos anos 30 fugido das guerras no seu
país, e finalmente fez dele seu herdeiro.
Por outro lado parece lógico que o filme se situe numa imagem idealizada da mitteleuropa do período entre guerras. Wes encontra neste cenário muito do que faz o seu “museu” pessoal tal como exposto noutros filmes, a cultura europeia e o património clássico do cinema americano (mesmo se todas as referências, as históricas como as fílmicas, se jogam ainda numa espécie de “faz de conta”, que aponta à tangente mais do que ao centro; e por exemplo aquela espécie de “nazis” vem mais dum álbum de Tintim do que doutra coisa qualquer). Mas mais lógico ainda, quando se trata dum cineasta que frequentemente filma um sentimento de “classe” (as personagens de “betinhos”, tantas vezes criticadas como se a “betice” fosse um tique de Wes e não um elemento temático), é o encontro com esse apogeu da estratificação social que é a Europa das primeiras décadas do século XX.
O que decepciona um pouco, portanto, não é a repetição dos elementos com que Wes Anderson trabalha, antes o facto de a sua exposição parecer levar a melhor sobre outras questões. O envolvimento dramático, por exemplo, ou mais ainda a força das personagens - que é também a grande força da obra de Wes, essa capacidade para trabalhar em artificio e bricabraque sem perder a humanidade das personagens. Aqui isso parece menos conseguido, um pouco perdido entre uma certa rapidez excessiva (da acção, das cenas muito curtas), e talvez também de uma imaginação excessiva, porque não há um plano que dê tréguas, não há um plano que se contente em “ligar” ou em “parar”, é uma lógica de “plano-acontecimento” levada ao limite e que no fim de contas o filme não suporta, com isso deixando a sensação de que se perde alguma coisa.
Por outro lado parece lógico que o filme se situe numa imagem idealizada da mitteleuropa do período entre guerras. Wes encontra neste cenário muito do que faz o seu “museu” pessoal tal como exposto noutros filmes, a cultura europeia e o património clássico do cinema americano (mesmo se todas as referências, as históricas como as fílmicas, se jogam ainda numa espécie de “faz de conta”, que aponta à tangente mais do que ao centro; e por exemplo aquela espécie de “nazis” vem mais dum álbum de Tintim do que doutra coisa qualquer). Mas mais lógico ainda, quando se trata dum cineasta que frequentemente filma um sentimento de “classe” (as personagens de “betinhos”, tantas vezes criticadas como se a “betice” fosse um tique de Wes e não um elemento temático), é o encontro com esse apogeu da estratificação social que é a Europa das primeiras décadas do século XX.
O que decepciona um pouco, portanto, não é a repetição dos elementos com que Wes Anderson trabalha, antes o facto de a sua exposição parecer levar a melhor sobre outras questões. O envolvimento dramático, por exemplo, ou mais ainda a força das personagens - que é também a grande força da obra de Wes, essa capacidade para trabalhar em artificio e bricabraque sem perder a humanidade das personagens. Aqui isso parece menos conseguido, um pouco perdido entre uma certa rapidez excessiva (da acção, das cenas muito curtas), e talvez também de uma imaginação excessiva, porque não há um plano que dê tréguas, não há um plano que se contente em “ligar” ou em “parar”, é uma lógica de “plano-acontecimento” levada ao limite e que no fim de contas o filme não suporta, com isso deixando a sensação de que se perde alguma coisa.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Festa do Cinema Italiano 2014
A Festa do Cinema Italiano regressa em
2014 para celebrar a sua 7ª edição, com o objetivo de trazer a Portugal
uma seleção das mais relevantes produções cinematográficas italianas,
sob o tema Família Italiana - La Famiglia, mote para a imagem deste ano, que remete para o ambiente familiar da década de cinquenta.
Aceda aqui à programação.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
The Monuments Men
O filme conta a história de um grupo de homens, americanos e ingleses, historiadores de arte, arquitectos e afins, que nos passos finais da II Guerra se juntaram aos exércitos aliados para lhes indicar as preciosidades patrimoniais (igrejas, museus) que se devia tentar evitar bombardear, ao mesmo tempo em que seguiam o rasto das obras de arte confiscadas pelos nazis nos territórios até então ocupados. Idiossincrasia e ambição na estrutura do filme, que troca o pragmatismo linear do “filme de acção” por uma narrativa em episódios, acompanhando a dispersão das personagens por vários pontos geográficos (são um grupo, mas raramente os vemos “em grupo”) e um arco temporal que vai “grosso modo” do desembarque na Normandia ao fim da guerra. É fundamentalmente aí que as unhas de Clooney se revelam curtas, fazendo pensar que talvez fosse melhor ter-se ficado pelo pragmatismo do action movie. O ritmo, as transições entre cenas, o uso da montagem paralela - tudo é bastante mais sensaborão do que o prometido, o que acaba por ter efeitos nocivos sobre as situações narrativas e sobre a própria caracterização das personagens, como se lhes faltasse tempo e espaço para realmente aparecerem e existirem. Não são os Clooney''s Eleven só porque não são onze. Nobre propósito, mas é justamente nele que Clooney se enreda sem encontrar as melhores soluções, ou o melhor tratamento para as soluções que encontra. E portanto, se há razões para esperar um bom bocado quando se entra para a projecção de Monuments Men, os bocados realmente bons acabam por ser poucos. Os gags com a pronúncia francesa de Matt Damon (maneira divertida de despachar a questão linguística e pôr toda a gente a falar inglês); certos olhares perdidos de Bill Murray num registo que parece estar sempre fora do ritmo do filme; ou, já no final, o monólogo do próprio Clooney perante um oficial alemão, dizendo-lhe que estará a tomar o pequeno-almoço numa “deli” novaiorquina quando ler no jornal a notícia de que o outro foi enforcado por crimes de guerra (é o momento mais elegantemente severo de todo o filme, que nunca atinge, nem aqui, aquela agressividade estrambólica dos Basterds de Tarantino). Mas por acaso Monuments Men também tem uma cena que demonstra bem uma das coisas que pior vão no cinema americano contemporâneo: uma tremenda falta de confiança no discernimento e na sensibilidade do espectador. Uma personagem, ameaçada por alemães numa igreja de Bruges, põe-se a escrever uma carta, a mesma carta que, em montagem paralela, vemos Clooney a ler. A carta nos planos com Clooney está cheia de manchas de sangue, indicação sucinta, precisa e dramaticamente eficaz do que aconteceu ao autor depois de a escrever. E quando pensamos “uau, Mr. Clooney, bela elipse!”, Mr. Clooney faz-nos engolir os pensamentos ao incluir logo a seguir, tintim por tintim, a cena que a sua primeira ideia tornara redundante.
domingo, 6 de abril de 2014
É o amor
“É o amor”, diz uma canção brasileira repetidamente ouvida neste filme que João Canijo foi rodar às Caxinas, esse bairro vilacondense onde os homens só não dão em pescadores se tiverem jeito para o futebol (as Caxinas, para quem não sabe, têm um vasto currículo na produção de futebolistas). E onde as mulheres, por inerência, as mais das vezes dão em mulheres de pescadores. "É o Amor", mais do que sobre os homens, é sobre estas mulheres, as que ficam em terra enquanto eles vão para o mar, e em terra garantem que a ida deles para o mar não é em vão. A propósito de Sangue do Meu Sangue, muito se falou de “amor incondicional”; aqui, o amor é a própria condição, sine qua non, que garante o funcionamento duma estrutura social, e o filme de Canijo, basicamente, é sobre isso, ou é um retrato disso.
É o amor, porque, numa mistura de pragmatismo e fatalismo, não pode ser outra coisa. É cumprir “a obrigação”, segundo a terminologia local. Um trabalho, portanto - manter a casa, criar os filhos, tratar do peixe quando chega, gerir as operações em terra. As mulheres como “sangue do sangue” daquela comunidade. Eis, de maneira um pouco mais precisa, o objecto do filme de Canijo. Que encontra - é o seu grande achado - o “sujeito” ideal para o interpretar. Sónia Antunes, mulher de pescador, força da natureza, plenamente convicta da “obrigação”, que interiorizou e sobre a qual disserta e teoriza ao longo do filme inteiro. A sua energia, fundada em doses iguais de candura e determinação, domina o filme, condu-lo, ilumina-o. Mas há uma outra mulher preponderante em É o Amor, uma espécie de agente infiltrada: a actriz Anabela Moreira, uma “regular” de Canijo, que durante semanas (ou meses) habitou e conviveu naquela comunidade. Anabela foi, como disse Canijo, uma espécie de “gazua” para que ele (e com ele, o cinema) conseguisse entrar naquele meio, e garantir ali a cumplicidade feminina necessária para que as outras mulheres, Sónia à cabeça, se revelassem à câmara. Mas foi mais do que isso: foi também, e entramos na zona do filme em que a pura ficção e o puro documento se envolvem numa relação obscura, o contraponto urbano, “sofisticado”, algo sombrio e depressivo, para a autenticidade pragmática e sem estados de alma das mulheres locais. Não é algo sempre bem resolvido, porque a fórmula que Canijo escolheu para sublinhar esse contraponto (cenas “confessionais”, com Anabela, sozinha, registando reflexões para uma câmara video) lembra demasiado aquela lógica de reality show em que o “participante”, temporariamente isolado do grupo, vem “confessar-se” para os espectadores. Mas sobretudo porque as confissões de Anabela, reais ou fictícias (o filme deixa ficar essa ambiguidade), puxam o filme para ela e para uma “angústia de actriz” que vem trazer algum desequilíbrio, algum corte, ao que nos melhores momentos do filme se vislumbra ser o desígnio mais arrojado - mas apenas semi-conseguido - de todo o projecto: apagar de Anabela esse estatuto, de forasteira e de actriz, para deslocar a questão da representação apenas para Sónia, como se fosse ela e não Anabela quem de facto “representa”, sem baixar a guarda, o papel múltiplo da sua “obrigação”.
sábado, 5 de abril de 2014
O centenário que fugiu pela janela e desapareceu
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma. Também recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura - Grau de Dificuldade III.
Um romance hilariante e um fenómeno internacional de vendas a ler sem qualquer moderação!
No dia em que Allan Karlsson celebra 100 anos, toda a cidade o aguarda para uma grande festa em sua honra.
Mas Allan tem outros planos... Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais - qual delas a mais perigosa!
Uma estreia literária impressionante que conquistou centenas de milhares de fãs.
O centenário que fugiu pela janela e desapareceu
de Jonas Jonasson
Críticas de imprensa
Humor
negro, história do século XX e protagonistas irónicos capazes do
impossível: fazer-nos ansiar pela velhice! Uma receita absolutamente
viciante.
Depois de nos fazerem tremer com os seus policiais, os suecos dedicam-se a fazer-nos rir.
Uma brilhante odisseia burlesca…
É o Forrest Gump sueco, o velhinho gaiteiro protagonista de O Centenário, a hilariante estreia narrativa de Jonas Jonasson.
A grande gargalhada do ano.
Completamente louco, um relato hilariante…
A Suécia revela um gosto renovado pela ironia, um humorismo paradoxal (…) muito diferente das atmosferas noir da literatura escandinava dos últimos anos.
Luís Filipe Borges
Depois de nos fazerem tremer com os seus policiais, os suecos dedicam-se a fazer-nos rir.
Le Figaro
Uma brilhante odisseia burlesca…
Paris Match
É o Forrest Gump sueco, o velhinho gaiteiro protagonista de O Centenário, a hilariante estreia narrativa de Jonas Jonasson.
Ansa
A grande gargalhada do ano.
Hemmets Journal
Completamente louco, um relato hilariante…
Aftonbladet
A Suécia revela um gosto renovado pela ironia, um humorismo paradoxal (…) muito diferente das atmosferas noir da literatura escandinava dos últimos anos.
Ansa
sexta-feira, 4 de abril de 2014
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