quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Incendies - A Mulher que Canta

“Incendies” é um filme que merece ser visto numa sala de cinema. É um filme belo, apesar da temática que aborda, com interpretações de elevado nível, uma narrativa fluida e uma fotografia interessante.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sarah's Key

Julia Jarmond é uma jornalista americana que vive em Paris há 25 anos e é casada com o arrogante e infiel Bertrand Tézac, com quem tem uma filha de onze anos. Julia escreve para uma revista americana, e o seu editor pede-lhe que acompanhe e trabalhe o sexagésimo aniversário da grande concentração no Vélodrome d'Hiver - um estádio no qual dezenas de milhares de judeus ficaram presos antes de serem enviados para Auschwitz. Ao aprofundar a sua investigação, Julia constata que o apartamento para o qual ela e o marido planeiam viver pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que fora desalojada pelo governo francês da ocupação, e em seguida comprado pelos avós de Bertrand. Ela resolve descobrir o destino dos ocupantes judeus. É revelada então a história de Sarah, a única sobrevivente dos Starzynski. Ao escrever sobre o passado da França,Gilles Paquet-Brenner oferece em 'A Chave de Sarah' um retrato da França sob a ocupação nazista, revelando tabus e negações que circundam este doloroso período da História francesa.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lisbon & Estoril Film Festival revela programação

A quinta edição do Lisbon & Estoril Film Festival 2011, a primeira a abranger Lisboa, vai contar com dez antestreias nacionais, 11 filmes em competição e mais 11 fora da competição. Grandes nomes do cinema e realizadores emergentes são a aposta de Paulo Branco, produtor e director artístico do certame.
Os novos filmes de George Clooney ("Nos Idos de Março"), Pedro Almodóvar ("La Piel que Habito"), Gus van Sant ("Restless"), David Cronenberg ("A Dangerous Method"), Lars von Trier ("Melancholia"), Roman Polanski ("Carnage"), Nicolas Winding Refn ("Drive"), Bertrand Bonello ("L'Apollonide (souvenirs de la maison close)"), Jean-Pierre e Luc Dardenne ("Le Gamin au Vélo") e Agusti Villaronga ("Pa Negre") têm a antestreia nacional marcada para a edição deste ano.
Em competição, que segundo a organização no site do festival "privilegia sobretudo a abrangência de um vasto leque de territórios europeus de menor visibilidade internacional, dando a conhecer cinematografias que de outra forma não chegariam ao grande público", vai estar um filme português, "A Vingança de Uma Mulher", de Rita Azevedo Gomes, que se inspirou no conto "La vengeance d'une femme", que faz parte de "Les diaboliques" de Barbey d'Aurevilly, publicado em 1874.
O comité de selecção, responsável pela escolha dos filmes a concurso, seleccionou ainda os filmes: "Amnistia", de Bujar Alimani; "Don't Follow Me Around", de Dominik Graf; "One Minute of Darkness", de Christoph Hochhäusler; "Sport de Filles", de Patricia Mazuy; "Twilight Portrait", de Angelina Nikonova; "Beats Being Dead", de Christian Petzold; "La Guerre Est Déclarée", de Valérie Donzelli; "Oslo, August 31st", de Joachim Trier"; "Target", de Alexander Zeldovich; e "Une Vie Meilleure", de Cédric Kahn.
O júri do festival será composto pelos escritores J. M. Coetzee, Paul Auster, Peter Handke, Don de Lillo e Siri Hustvedt, pelo realizador Luca Guadagnino, pelo violinista Gidon Kremer e pelo artista plástico José Barrias.
Fora da competição, o festival vai exibir o vencedor do Leão de Ouro em Veneza, "Faust" de Alexander Sokurov, a mais recente obra de Philippe Garrel, "Un Été Brûlant", e "Killer Joe", de William Friedkin - objecto de uma retrospectiva, com oito filmes, entre os quais "Bug", "The Boys in the Banda", "The Birthday Party" ou "Viver e Morrer em Los Angeles". "I Wish", de Hirokazu Koreeda; "Los Pasos Dobles", de Isaki Lacuesta; "Las Razones Del Corazón", de Arturo Ripstein; "Tokyo Park", de Shinji Aoyama; "Abrir Puertas y Ventanas", de Milagros Mumenthanler; "La Folie Almayer", de Chantal Akerman; "Policeman", de Nadav Lapid; e "Saudade", de Katsuya Tomita, são os filmes que compõem esta secção paralela à competição.
Para lá das salas habituais (Centro de Congressos de Estoril, Casino Estoril, Casa de Santa Maria e Casa das Histórias), o festival prolonga-se este ano para os cinemas Monumental e Nimas (geridos por Paulo Branco), Centro Cultural de Belém, Torre de Belém, Mosteiro de São Vicente de Fora e Museus da Politécnica.
E estarão no festival Léos Carax, Matthew Barney, David Cronenberg, Yasmina Reza, Christopher Doyle, Paul Giamatti, Miquel Barceló, os Dardenne...
Aceda aqui à programação.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DocLisboa

O que aí vem, ao longo de dez dias de festival que vão obrigar os interessados a desmultiplicarem-se por uma programação riquíssima e desafiadora, é um olhar lúcido, resoluto, não sobre "o mundo", mas sobre "os mundos" (tantos quantos podem caber dentro do planeta em que vivemos) e sobre os desafios à sua sobrevivência. O Doc abre hoje (Culturgest, 21h) com um olhar sobre um microcosmos - "Crazy Horse", de Frederick Wiseman, sobre os bastidores do célebre cabaré parisiense (em sala a 27 de Outubro) - e fecha a 29 (Culturgest, 21h), com um olhar sobre o tempo que passou na vida de um cineasta - "Photographic Memory", de Ross McElwee.
Entre ambos, o Doc 2011 promete ser um festival de apocalipses - palavra que significa, no seu sentido mais restrito, "revelação". O que descobrimos, no Doc 2011, são mundos que acabam, que começam, que acabam para que outros comecem.
Aceda aqui à programação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Leonard Cohen anuncia novo álbum de originais para 2012

Depois de sete anos sem lançar nenhum disco, Leonard Cohen revelou, numa conferência em Oviedo, Espanha, que está agora a gravar Old Ideas, nome do seu novo álbum que deverá chegar às lojas em 2012. A notícia confirmou as declarações feitas pelo seu filho, Adam Cohen, na semana passada à BBC, nas quais disse ter ajudado o pai a preparar um novo disco.
O novo projecto de Cohen está a ser preparado em Los Angeles, segundo o El País, e conta já com algumas músicas originais. "Tenho dez canções novas e já as toquei para algumas pessoas e parece que gostaram", disse o músico em Oviedo, onde vai receber o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras de 2011.
Além de músico, o canadiano é também poeta e romancista. Por isso, aos 77 anos, foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras pelo "imaginário sentimental" da sua escrita e música. O seu primeiro livro de poesia foi escrito em 1956, "Let us compare mythologies", e em 1963 saiu a sua primeira obra literária, "The Favourite Game". "A música e a poesia fazem uma cadeia que sugerem uma melodia ou um acorde, mas o processo não é linear", disse o músico sobre a sua relação com a música e a escrita.
Questionado ainda sobre o panorama actual de intervenção, Leonard Cohen confessou que sente uma certa "simpatia" pelas pessoas que se têm manifestado, porque tem amigos na mesma situação, enfatizando que "não nos podemos abstrair do que está a acontecer."
Para o sucessor de Dear Heather, de 2004, o cantor assegurou que não há para já data de edição. Revelou também que, apesar de terminado o novo álbum, que espera lançar em 2012, não sabe ainda se haverá uma digressão para o apresentar ao vivo

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Afinal Van Gogh não se suicidou, foi vítima de uma bala perdida

Uma nova biografia de Vincent Van Gogh, dos autores Steven Naifeh e Gregory White Smith, vencedores de um Pulitzer pela biografia de Jackson Pollock, defende a tese de que o pintor não se suicidou mas morreu alvejado acidentalmente por dois rapazes.
O mestre da pintura morreu em Auvers-sur-Oise, na França, a 29 de Julho de 1890, tinha apenas 37 anos. Segundo a história, Van Gogh, que teria muitos problemas na altura, suicidou-se com um tiro no peito mas a arma nunca foi encontrada. Foi sobre esta parte da história que os dois escritores centraram a investigação e chegaram às conlusoes agora apresentadas no livro "Van Gogh: The Life have claimed", que chegou esta segunda-feira às livrarias britânicas.
Depois de terem passado os últimos dez anos a investigar e a trabalhar com mais de 20 tradutores e investigadores, Steven Naifeh e Gregory White Smith, que tiveram ainda acesso a centenas de documentos escritos por Van Gogh, garantem a que tese que defendem é a que tem mais lógica.
Van Gogh, que morava em França, tinha por hábito passear pelos campos de trigo para se inspirar e pintar. Terá sido num desses passeios que o pintor terá disparado contra si, caminhado depois sozinho para o hotel onde estava hospedado, acabando por vir mais tarde a morrer. Esta é a história que se conta até hoje mas os autores da mais recente biografia têm outra explicação. "É muito claro para nós que ele não foi para os campos com a intenção de se matar", disse à BBC Steven Naifeh, explicando que a bala atingiu o abdómen de Van Gogh de um ângulo oblíquo, e não directamente como seria de esperar num suicídio.
De acordo com Steven Naifeh, no passeio aos campos, Van Gogh foi atingido por uma bala perdida de dois jovens que brincavam aos cowboys. "Aquilo que as pessoas que o conheciam [Van Gogh] contavam era que ele foi morto acidentalmente por dois rapazes e decidam protegê-los ao aceitar a culpa", continua o autor, citando os estudos que o historiador de arte John Rewald fez na altura em que visitou Auvers-sur-Oise, em 1930. O historiador terá viajado a França com o propósito de investigar a morte do pintor, tendo falado com os moradores da região.
"Estes dois rapazes, um deles estava até vestido de cowboy e tinha uma arma defeituosa, eram conhecidos por irem [para os campos] beber àquela hora do dia com o Vincent [Van Gogh]. Então tu tens dois adolescentes, uma arma defeituosa, um rapaz que gosta de brincar aos cowboys, tens três pessoas que provavelmente beberam todas de mais", diz o autor, explicando o acontecimento fatal. Por isso, Steven Naifeh considera a tese de "homicídio acidental" a mais lógica de acordo com a sucessão de acontecimentos.
Gregory White Smith explicou ainda que Van Gogh não queria morrer mas quando "ela chegou a si, ou quando lhe foi apresentada como uma possibilidade, ele abraçou-a". Para este autor, os problemas que enfrentava por não conseguir vender os seus quadros, terão abalado muito o pintor.
Nesta nova biografia, os autores escrevem ainda que a família de Van Gogh terá tentado internar o pintor, que sofria de epilepsia, num asilo. Steven Naifeh e Gregory White Smith defendem Van Gogh viva sob grande aflição e que terá sido a mistura de sentimentos, entre a mania e a depressão, que terão provocado a sua epilepsia. Num capítulo do livro, pode-se ler ainda que a relação do pintor com o seu pai era tão tumultuosa e violenta que alguns membros da família acusaram Van Gogh de matar o próprio pai.
O Museu Van Gogh, em Amesterdão, disse ao "El País" que é preciso encarar estes novos factos com calma, defendendo que a "teoria de homicídio acidental não está bem sustentada".

domingo, 16 de outubro de 2011

Enfant de yak, Christophe Boula



Rodeado pelas montanhas do Tibete, um casal de nómadas e uma menina de sete anos chamada Lhamo, vive do que a Terra dá e da criação de Yaks. Um dia a família recebe a visita de um miliciano Tibetano que exorta os pais a enviar a filha única para a escola. Procura ainda convencê-los a vender os animais para que possam mudar o seu secular modo de vida. Pela primeira vez, Lhamo abandona os imensos planaltos e as saborosas rotinas do seu dia a dia para confrontar as hierarquizadas estruturas do Estado. E esse confronto não será pacífico. Esta ficção sobre realidades distantes, participou na programação ONDA CURTA da FESTA DO CINEMA FRANCÊS 2011.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sofia Dias e Vítor Roriz vencem prémio Jardin d'Europe

A dupla de coreógrafos portuguesa Sofia Dias e Vítor Roriz recebeu este sábado, em Bucareste, o prémio Jardim d'Europe, no valor de dez mil euros, atribuído por um júri internacional composto por oito críticos à peça "Um Gesto não passa de uma ameaça". Apresentada na passada quarta-feira no 6º Xplore Dance Festival que decorreu na capital romena, a coreografia distinguiu-se do conjunto dos trabalhos apresentados por nomes emergentes da cena europeia.
O Prémio Jardin d'Europe, na sua 4ª edição, é a mais importante distinção para a nova criação contemporânea europeia e resulta da colaboração de 14 instituições, entre elas o ImpulsTanz, em Viena, e a companhia Ultima Vez, em Bruxelas. O festiaval iDans, em Istambul ou a companhia Cullberg Ballet, em Estocolmo.
Dias e Roriz lançaram-se, literalmente, de corpo e alma, num intenso brainstorming motor, mental e verbal, e é dele que emana toda a Dinâmica dramatúrgica; contudo, sob a aparente associação livre, o cuidado com os ínfimos detalhes com que corpo e voz dão visibilidade cénica à insondável linha condutora que liga o material apresentado, denota decantação e selecção, prevalência do controlo sobre o risco".
"Um gesto que não passa de uma ameaça" é apresentado dias 22 de Outubro em Évora (Festival Internacional de Dança Contemporânea), 12 de Novembro em Estarreja (Cine-teatro de Estarreja), e de 24 a 26 de Novembro em Lisboa (Espaço Alkantara).

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um poeta da guitarra chamado Tcheka

Na capa vemos Tcheka, dedo acusador apontado, e em fundo uma paisagem marítima agitada. Não custa acreditar que se trata de Ribeira da Barca, Ilha de Santiago, Cabo Verde, local onde nasceu há 38 anos Manuel Lopes Andrade, seu verdadeiro nome.
Ao quarto álbum, Tcheka regressa ao local onde nasceu e de onde fez ressuscitar o batuque, um ritmo tradicional feminino da ilha de Santiago. Foi ali, ao pé do oceano Atlântico, que cresceu. Não espanta que agora acabe por cantar a realidade social dura e os problemas ambientais decorrentes do desgaste da natureza e da apanha da areia daquela zona. Mas apesar da foto enraivecida da capa, fá-lo de forma doce, talvez porque antes de ser militante é acima de tudo um poeta da guitarra capaz de contar histórias.
Este é um disco onde assume um papel mais ambicioso do que no passado, patente na forma como se encarrega da produção, dos arranjos e da composição - todos os temas são da sua autoria, com excepção de “Forti bu dan cu stango” de Norberto Tavares.
O centro da acção volta a ser a sua voz e guitarra acústica, capazes de expor com simplicidade um universo onírico e sensual, onde o sentimento de alegria se confunde com melancolia. Ao contrário de tantos outros músicos do continente africano, com exposição na Europa, fá-lo de forma enxuta mas complexa, não cedendo um milímetro à ilustração supérflua.
A sua voz tanto é capaz de mostrar fragilidade como vigor, acompanhada pela agilidade desconcertante com que toca guitarra, com as sonoridades que nos habituámos a qualificar como sendo pertencentes à música tradicional de Cabo Verde, complementadas pela presença subtil do jazz e por um naipe de influências diversas, que nunca se insinuam de forma abrupta.
Tcheka é um desses músicos que é capaz de reformular constantemente a sua linguagem a partir das fundações que definiu desde os dois álbuns iniciais (“Argui!” e “Nu Monda”), sem necessidade de divergir para grandes transformações. Mas a verdade é que elas acabam por acontecer, natural e pacificamente.

domingo, 9 de outubro de 2011

CONCERTO DE MÚSICA SACRA


CORO JUVENIL DE LISBOA

PROGRAMA

SIR CHARLES HUBERT PARRY (1848-1918)
Jerusalem

KARL JENKINS (1944)
REQUIEM (2005)
Lacrimosa

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
MISSA DA COROAÇÃO K317 (1779)
Kyrie

SERGEI RACHMANINOFF (1873-1943)
VÉSPERAS op.37 (1915)
Ave Maria

CHARLES GOUNOD (1818-1893)
MISSA SOLENE DE SANTA CECILIA (1854)
Sanctus

PATSY FORD SIMMS
ESPIRITUAL NEGRO
Climbin' up the mountain

GEORGE GERSHWIN (1898-1937)
ESPIRITUAL NEGRO
Promise Land

CORO JUVENIL DE LISBOA
soprano ANA COSME
tenor RUI ANTUNES
piano e direcção musical NUNO MARGARIDO LOPES


BASÍLICA DOS MÁRTIRES
RUA GARRET

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Festa do Cinema Francês arranca esta quinta-feira

A inauguração da festa acontece hoje no São Jorge com a exibição do lendário filme "Le voyage dans la lune", Georges Méliès, na versão restaurada estreada em Cannes 2011 que reproduz as tintagens coloridas com que estreou em 1902 e que traz uma nova banda sonora a cargo do grupo Air.
Carole Bouquet é, depois de Sandrine Bonnaire em 2010, a segunda "madrinha" do festival, e virá apresentar a Lisboa em ante-estreia o seu mais recente filme, "Impardonnables", de André Téchiné. Será igualmente alvo de uma pequena retrospectiva que incluirá "Este Obscuro Objecto do Desejo" de Luis Buñuel.
Já Anouk Aimée vem a Portugal acompanhar uma retrospectiva da sua carreira organizada com a Cinemateca Portuguesa, que acontece entre os dias 7 e 31 de Outubro. Os 16 filmes apresentados incluirão "La Dolce Vita" e "Fellini Oito e Meio" de federico Fellini, "Um Homem e uma Mulher" de Claude Lelouch, "Prêt-à-Porter" de Robert Altman, "A Tragédia de um Homem Ridículo" de Bernardo Bertolucci" e duas obras de Jacques Demy, "Lola" e "Model Shop". "Lola" será, aliás, editado em simultâneo em DVD pela Midas Filmes, no âmbito de uma caixa dedicada ao realizador que inclui ainda "A Baia dos Anjos" e "Um Quarto na Cidade".
Outros convidados da festa serão Radu Mihaileanu, o autor do êxito "O Concerto", que mostra o seu novo filme "La Source des femmes"; o chadiano Mahamat Saleh-Haroun, com "Un Homme qui crie", apresentado a concurso em Cannes 2010; a actriz portuguesa Maria de Medeiros, que apresentará os filmes "Hitler à Hollywood" de Frédéric Sojcher e "Ni à vendre, ni à louer" de Pascal Rabaté; e três das mais aclamadas jovens realizadoras francesas. Mia Hansen-Løve, autora de "O Pai das Minhas Filhas", mostra o novo "Un Amour de jeunesse"; a bretã Katell Quilléveré apresenta "Un Poison violent", exibido em Vila do Conde 2010; e Christine Laurent, habitual colaboradora de Jacques Rivette, traz a sua realização "Demain?", co-produção portuguesa com O Som e a Fúria.
As ante-estreias incluem ainda este ano "De Vrais mensonges", comédia de Pierre Salvadori com Audrey Tautou e Nathalie Baye; "Le Moine", de Dominik Moll ("Harry, Um Amigo que Lhe Quer Bem"), com Vincent Cassel; "Incendies", do canadiano Denis Villeneuve, candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro; "Et Maintenant on va où?", o novo filme de Nadine Labaki, autora de "Caramel"; ou "Elle s'appelait Sarah", de Gilles Paquet-Brenner, onde Kristin Scott Thomas desvenda segredos de família relacionados com o Holocausto num filme que está actualmente a fazer sucesso nos EUA. Destes vinte filmes, apenas cerca de metade estão adquiridos para distribuição em Portugal.
Um ciclo paralelo propõe dez obras de estreia apresentadas na Semana da Crítica do Festival de Cannes, em comemoração do 50º aniversário daquela secção, apresentadas por Xavier Leherpeur do comité de selecção da semana da crítica. Entre eles estão "O Cerco", de António da Cunha Telles, "Le Père Noël a les yeux bleus" de Jean Eustache, "Boy Meets Girl" de Léos Carax ou "Manual de Instruções para Crimes Banais" de Benoît Poelvoorde, Rémy Belvaux e André Bonzel.
E os mais pequenos não foram esquecidos, com a exibição em sessões escolares de um ciclo de animação que inclui os filmes de Sylvain Chomet "Belleville Rendez-vous" e "O Mágico" mas também obras mais recentes como "Les Contes de la nuit" de Michel Ocelot e "Une Vie de chat" de Jean-Loup Felicioli e Alain Gagnol.A Festa será acompanhada por um concerto da cantor-compositor Sorel, a 13 de Outubro, no IFP, e por uma exposição de André Graça Gomes inspirada pelo filme de Robert Bresson "Fugiu um Condenado à Morte".
Como habitualmente, a programação do evento irá viajar pelo país: depois de Lisboa, onde decorre no cinema São Jorge de 6 a 16 de Outubro, seguir-se-ão Almada (Forum Romeu Correia, 12 a 16 de Outubro), Porto (cinema Passos Manuel, 19 a 23 de Outubro), Guimarães (Centro Cultural Vila Flor, 19 a 23 de Outubro), Faro (Teatro Municipal, 22 a 30 de Outubro) e Coimbra (Teatro Académico Gil Vicente, 2 a 8 de Novembro).
Aceda aqui à programação.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jessie J foi a grande vencedora dos Mobo Awards

Jessie J foi a grande vencedora da cerimónia dos Mobo Awards, levando para casa quatro dos cinco galardões para que estava nomeada. A 16ª edição deste prémio de música aconteceu esta quarta-feira em Glasgow, Escócia.
Melhor canção, com "Do It Like a Dude", melhor álbum, com "Who you are", melhor artista revelação e melhor actuação foram as quatro categorias que a cantora britânica Jessie J venceu na noite passada, em Glasgow. Adele estava nomeada para quatro categorias, entre elas melhor canção, com "Someone like You". Contudo, a artista apenas arrecadou um galardão, na categoria de melhor R&B/soul.
"Não estava nada à espera de ganhar. Só queria dizer que o maior agradecimento que vou deixar é para os meus fãs, porque ninguém sabia quem eu era [no início] e agora estou a vencer na categoria de melhor álbum. Isto é épico. Obrigado a todos", disse Jessie J no momento em que recebeu o prémio. O álbum "Who you are" já vendeu 600 mil cópias no Reino Unido.
Adele não pôde estar presente na cerimónia mas enviou uma mensagem em vídeo, para ser projectado no momento da sua distinção: "Muito obrigado por este Mobo Award, significa muito para mim."
O rapper Wretch 32, natural de Londres, foi o que ficou mais desapontado, uma vez que estava nomeado para quatro categorias, mas não recebeu nenhum galardão. O prémio de melhor actuação hip hop foi atribuído a Tinie Tempah.
Alguns críticos manifestaram o seu desagrado perante as nomeações deste ano, pois Jessie J é uma artista "branca" e foi a grande vencedora da noite, numa cerimónia que distingue música negra desde 1996. Numa entrevista ao jornal The Voice, Kanya Knig, fundadora do Mobo Awards, explicou o porquê das nomeações: "A premiação reflecte o que está a acontecer no mundo da música no Reino Unido. Agora, mais do que nunca, a música urbana é predominante".
Durante a cerimónia também foi homenageada Amy Winehouse, que morreu a 23 de Julho, na voz de Dionne Bromfield, afilhada da cantora, que interpretou "Love is a Losing Game".

sábado, 1 de outubro de 2011

CONCERTO CORO JUVENIL DE LISBOA


PROGRAMA

SIR CHARLES HUBERT PARRY (1848-1918)
Jerusalem

KARL JENKINS (1944)
REQUIEM (2005)
Lacrimosa

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
MISSA DA COROAÇÃO K317 (1779)
Kyrie

CHARLES GOUNOD (1818-1893)
MISSA SOLENE DE SANTA CECILIA (1854)
Sanctus

GIACOMO PUCCINI (1858-1924)
MADAME BUTTERFLY
Coro a Bocca Chiusa

GIUSEPPE VERDI (1848-1918)
LA TRAVIATA
Coro di zingarelle

IL TROVATORE
"Vedi le fosche notturne"

RADIOHEAD
Creep

COLDPLAY
The Scientist
Clocks

PATSY FORD SIMMS (arr.)
ESPIRITUAL NEGRO
Climbin' up the mountain

GEORGE GERSHWIN (1898-1937)
PORGY AND BESS
Oh, the train is at the station

JOHN KANDLER (1927)
New york! New York!

CORO JUVENIL DE LISBOA
soprano DORA RODRIGUES
tenor RUI ANTUNES
guitarra electrica MIGUEL JESUS
guitarra acústica VICTOR PALMA
contrabaixo PEDRO SOUSA
percussão HUGO LOPES
piano e direcção musica NUNO MARGARIDO LOPES

RUÍNAS DO CONVENTO DO CARMO