domingo, 31 de dezembro de 2017

MEG

Exposition de référence-Les archives de la diversité humaine

Terça a Domingo: 11h às 18h
Aceda aqui ao site.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Maison Tavel




Aceda aqui ao site.

Maison Tavel
Rue du Puits-St-Pierre 6
Genève

 11h às 18h, excepto segundas-feiras

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Des vents contraires

Este é o segundo filme de Jalil Lespert: um escritor que luta para escrever, criar os filhos e se reerguer depois do súbito desaparecimento da sua esposa. A sua cidade natal é o sítio escolhido para uma espécie de novo recomeço que dificilmente acontece dado o mistério envolvente da esposa desaparecida. O drama apresenta demasiados clichés que não se adivinham tragédia porque a fotografia e o enquadramento de algumas imagens funcionam como salvação. Depressa nos esquecemos que existe um escritor e uma mulher desaparecida. O autor perde-se em demasia com a normalidade dos dramas familiares, com conflitos antigos, com memórias inquietantes e com angústias de um homem 'abandonado'- ou seja,  demasiados clichés. O cheirinho policial, responsável pela resoluçao do mistério e consequente desaparecimento, é fraco. É subestimado e secundarizado. Os actores oscilam entre momentos de pura concentração e entrega e momentos vazios e de total abandono. Restam-nos algumas boas imagens.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ateliers d'artistes à Niort

Como todos os anos, cerca de quarenta artistas de Niort abrem as suas portas no último fim de semana de novembro e no primeiro fim de semana de dezembro. Uma boa oportunidade para descobrir as suas últimas criações. Mais informações em:

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

EXPOSITION « MISSION VIVRE ENSEMBLE



« Attention : travail d’arabe » d’Ali GUESSOUM
De 16/11/17 a 26/11/17
Moulin du Roc
Niort

sábado, 11 de novembro de 2017

Salon du chocolat

 Parc des Expositions de Noron
6, Rue Archimède 79000 Niort 
11 e 12 de Novembro

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

HOTEL TRANSILVÂNIA

Esta é a simpática história de um pai vampiro, a sua filha e a forma como pretende educar a criança afastando-a dos perigos do mundo. Só que aqui os perigos do mundo são obra dos humanos que perseguem e matam monstros e vampiros. 
Roteiro e diálogos bastante ricos, criativos e interessantes: temos zombies chamados Mozart e Bethovan, fechaduras com cara de monstro que falam, bruxas empregadas de hotel...e todo o tipo de personagens que identificamos com monstros e assombrações perfeitamente caracterizadas. 
O humor é constante ao longo do filme e o 3D funciona na perfeição em cenas de mesas voadoras e vôos de vampiros. No entanto certos pormenores poderiam ter sido melhorados: a relação pai protetor versus filha é disco há muito riscado e as personagens secundárias tão bem escolhidas e caracterizadas poderiam ter papéis mais intervenientes. Era bom termos um pouco mais de Frankenstein, de lobisomen, de múmia e de homem invisível. Digo eu... 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

First They Killed My Father

É a quinta longa-metragem com direção de Angelina Jolie. A conhecida atriz une-se à sobrevivente Loung Ung para denunciar o genocídio cometido pelo Khmer Vermelho no Cambodja.
História dura e pesada que Jolie opta por contar através dos olhos atentos de uma menina mimada, corajosa e reservada. Jolie opta também por apostar na fotografia e em planos magníficos do país asiático que às páginas tantas ganham uma dimensão maior que a própria tragédia que se quer contar. Acabamos assim por nos perder nessa beleza de imagens que comprometem a atenção do espetador para a tragédia real filmada. Mas é claro que as intenções de Jolie são as melhores possíveis e o objetivo passa sempre por narrar as atrocidades cometidas pelo Khmer Vermelho. 
O uso do khmer como língua é uma mais valia mas os diálogos empobrecem o filme e o seu conteúdo. Não existe grande ligação entre as belas imagens e os diálogos simples e paupérrimos. Todo o filme ganha créditos quando o silêncio e a expressão corporal reinam na tela. 
Há algo que para mim poderia não existir: os sonhos da personagem principal. Nada acrescentam e só permitem uma divagação qualquer que está longe de ser conclusiva.
Angelina Jolie não tem meias palavras para contar a história sangrenta do Cambodja e não se coíbe de culpar os EUA pelo abandono e consequente massacre da população. Mas as falhas de roteiro e direção existem e coabitam em sintonia com a boa intenção deste seu projeto. 


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Sahara


Animação francesa que conta a história de dois clãs de serpentes que habitam no deserto do Saara: as lindas e nobres cobras verdes que vivem no abrigo de um oásis e as cobras venenosas que sobrevivem no deserto enquanto são caçadas pelo povo tuareg. Ajar, é uma jovem cobra venenosa, que ainda não mudou de pele e não consegue encarnar o espírito maléfico do seu grupo. Eva, é uma serpente verde, a princesa rebelde do oásis, que deseja fugir de casa e fugir a um casamento arranjado pelo seu pai. Estas duas cobras vão-se apaixonar e quando Eva é caçada por um tuareg, Ajar fará de tudo para a resgatar. Nada de novo,algum sentido de humor e baixo teor educativo (sobretudo para os mais pequenos) -há uma cobra drogada que passa o filme a cheirar pólen. 

domingo, 10 de setembro de 2017

Corrida de cavalos


7 corridas em pista plana: domingo em Niort-Romagné, a partir das 12h
Tarifa : 6 €
Gratuito para mulheres e crianças

sábado, 2 de setembro de 2017

Gru, o Mal-Disposto 3

Será sempre difícil responder as expectativas quando se chega a um terceira sequela de um filme: continuar a surpreender através de personagens já conhecidas e evitar o desgaste e aborrecimento podem tornar-se tarefas árduas. Principalmente em Gru, onde as personagens secundárias Minions foram täo bem sucedidas que ganharam vida própria fora do universo Gru. E equilibrar o fenómeno Minions no regresso ao seu lugar inicial é deveras complicado. Mas as sequelas de Gru tëem vindo a conseguir fazê-lo muito bem, e este terceiro filme consegue prender a nossa atenção a mais uma historia divertida com a família Gru, que aqui cresce e ganha nova vida e novas personagens- óptima lufada de ar fresco. O filme consegue ainda manter aquele toque familiar e cómico das personagens sem nos cansar em demasia com registos já esperados. Aliás, chegamos ao ponto de esperar por aquela atitude característica de uma ou outra personagem que é capaz de rapidamente nos arrancar uma gargalhada. Este Gru não desilude e mantém-se fiel a si próprio, logo, uma carga de risadas são sempre asseguradas.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Uma Família de Dois

Uma Família de Dois, novo filme com Omar Sy (do inesquecível Intocáveis) é uma produção francesa baseada num original mexicano.  A história é a de um pai improvável que precisa, de um momento para o outro, mudar de vida para assumir as responsabilidades que lhe batem à porta. O registo cómico que envolve e suaziva o drama central existente é bem conseguido, não fosse Omar Sy o personagem principal que fez o que de melhor sabe fazer. Samuel (Omar Sy) é um homem que ganha a vida a trabalhar num resort em França e que aproveita a diversão, festas, mulheres, álcool, descompromissos e irresponsabilidades até ao limite.  Mas surge o dia em que uma mulher aparece e lhe deixa uma criança que ela diz ser dele. Depois de várias tentativa fracassadas de encontrar a mãe, Samuel decide ficar com a criança e criá-la, mudando assim radicalmente de estilo de vida- de festivaleiro a pai de família. Quando o drama acontece é que o filme treme por ali abaixo e ganha contornos de previsibilidade e melodrama vulgar. Uma pena. 

domingo, 13 de agosto de 2017

Boss Baby

Esta é a história de Tim, um filho único que vê o seu 'poder' terminar quando a família cresce e a casa 'ganha' um bebézinho. O que sabemos desde logo é que esse bebé (que ninguém explica como 'aterrou' literalmente naquela família) fala e age como adulto caso não esteja na companhia de outros adultos. O motivo para o bebé se comportar como um adulto é muito mal explicado e muito mal enquadrado na história. E o resto, é uma dupla improvável entre as duas crianças que lutarão contra algo que ameaça o mundo das crianças...algo metido ali ao acaso e trabalhado de forma tão confusa que tudo parece um verdadeiro acaso. 

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O Herói de Hacksaw Ridge

A história verídica de Desmond Doss, objector de consciência, primeiro soldado a receber a Medalha de Honra do Congresso americano por actos heróicos em Okinawa, vista pelos olhos de Mel Gibson, não podia deixar de ser exageradamente violenta. Mel Gibson já nos habituou a pormenorizados e demorados banhos de sangue. A par disso, o traço forte entre o bem e o mal, entre os heróis e os vilões, entre os crentes e os condenados por não terem fé, são ingredientes deste Herói de Hacksaw Ridge. À fiel maneira de Gibson temos também patriotismo e cristandade que cheguem (e aborrecem). Ironia das ironias, Desmond Doss, o soldado pacifista que salvou imensos companheiros durante a II Grande Guerra sem nunca usar uma arma, é abordado num filme rodeado de carnificina e violência. Abordagem errada, muito errada! 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Ronaldo, o filme

Desengane-se quem espera um documentário intimista sobre Ronaldo. Desengane-se também quem espera por um documentário real sobre futebol e as conquistas e dissabores profissionais do jogador. Desenganem-se todos porque o filme não passa de uma recolha e junção de belas imagens. Mas de nada servem porque pedia-se mais sobre Ronaldo como desportista, pedia-se mais sobre o contributo de Ronaldo para o futebol, pedia-se mais Ronaldo com bola, com jogadas, com golos e momentos épicos que ficarão para a história do futebol. E nem mesmo os momentos captados de Ronaldo em casa, com os amigos, com a família e com o filho aprofundam qualquer desejo de querermos mais. O que vemos é o que já sabemos: Ronaldo lutador, ambicioso, vaidoso, egocêntrico e vencedor. Nada que o próprio negue mas mostrar a quantidade de carros que se tem numa garagem e os jantares em que o jogador expressa a sua vontade em ser o melhor, é tendencioso, supérfluo e vulgar. Era muito mais de Ronaldo jogador e muito menos de Ronaldo rei! Era isso era!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A Rapariga no Comboio


Best-seller de Paula Hawkins adaptado ao cinema por Tate Tayler: a história de um desaparecimento misterioso contado por uma mulher que viaja constantemente de comboio e que se torna uma das suspeitas. Poderia ter saído daqui um grande filme já que riqueza em argumentos há e sobra. Mas Taylor ficou-se pela previsibilidade num drama bem montado e organizado mas que pouco surpreende. 

domingo, 6 de agosto de 2017

Predestination


Predestinado é um filme de ficção bastante inteligente para apreciadores deste género de cinema. Um argumento elaboradíssimo e complexo trabalhado por dois ótimos atores:  Ethan Hawke e a revelação Sarah Snook.  A história gira à volta de um “agente temporal” enviado do “futuro” de 1996 para travar um misterioso bombista na Nova Iorque dos anos 1970. Para os amadores de ficção é um filme a não perder. Eu que não aprecio o género, fiquei-me pela apreciação do trabalho soberbo dos dois atores. 

sábado, 5 de agosto de 2017

Rei Artur: A Lenda da Espada

E se a história do Rei Artur e da sua Excalibur está cheia de misticismo, magia e fantasia, em que dificilmente se consegue diferenciar o que é lenda do que é real, porque não um filme sobre o Rei Artur ser exatamente cheio de tudo isso e pouco dado a realidades históricas? Foi assim que Guy Ritchie preparou o seu Rei Artur. A fantasia e a magia são uma constante e eu que pouco gosto disso tolerei bastante bem esses aspetos neste filme. Porque Guy Ritchie intercala-os num excelente esquema de episódios acelerados com outros em slow-motion que tão bem ele faz e mergulha-os numa excelente banda sonora. Para além disso, aquela procura constante de Ritchie pelo confronto corpo a corpo e por lutas pormenorizadas e intensas, caiem bastante bem ao filme. Jude Law é um vilão excelente e o diálogo é riquíssimo em humor e subtiliza. Tudo à Ritchie, portanto.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

The Fits

Aspectos positivos: A narrativa introspetiva sobre adolescência e integração; o trabalho da jovem atriz Royalty Hightower; o trabalho de jovens atores desconhecidos; a banda sonora. Aspectos negativos: ausência de informação suficiente para entendermos melhor as personagens; enredo confuso e direcionado em formato lento e pouco profundo; contemplatividade excessiva o que torna o filme parado e aborrecido. Conclusão: Um filme frustante que daria uma ótima curta!

domingo, 16 de julho de 2017

Baywatch: Marés Vivas

E eis que arriscamos ver um filme que à partida já nos parece mau demais (escolha de elenco e tudo o mais...), só porque a nostalgia da série Baywatch dos anos 90 emana dentro de nós. É um risco muito grande este em que durante quase duas horas nos questionamos várias vezes se continuamos a ver o dito filme ou se desistimos ali mesmo. Mau demais. Péssimo! A série dos anos 90 que colocava pessoas bonitas e sensuais a tomar conta das praias americanas não tem nada a ver com este banho de testosterona ridículo das personagens masculinas do filme. O protótipo noveleiro da série que se servia da beleza das personagens foi literalmente transformado em roteiro cómico-sexual de muito mau gosto. Péssimo.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Baron Otard/Chateau de Cognac

Baron Otard (última fotografia) é uma casa de Cognac (bebida) fundada no castelo de Cognac (cidade) com vista para o rio da Charente (segunda fotografia). O castelo foi construído no século X com o intuito de proteger a localidade das invasões vikings e inglesas. Não sofreu qualquer reconstrução até ao século XV, altura em que a família Valois o tornou na sua residência principal. Foi aqui que nasceu François de Valois, o futuro rei da França. O magnífico salão (para festas e banquetes) tem vista para o rio Charente e apresenta um tecto de padrão exclusivo X e Y desenhado por Leonardo da Vinci para François I (primeira fotografia).  Este é  um dos vários salões renascentistas do castelo construídos durante o reinado de Valois.
O barão Jean-Baptiste adquiriu o castelo real em 1796, com a intenção específica de usar a cave do castelo com paredes de 3 cm de espessura e com alto nível de humidade devido à proximidade do rio Charente, para o processo de envelhecimento do Cognac.
Durante a visita podemos caminhar pela cave e por entre os barris de Cognac rodeados de teias de aranha que os protegem dos mosquitos e sentir o odor amolecido da bebida que fermenta dentro dos barris (terceira fotografia). A explicação dada pelo guia de todo o processo da criação do Cognac, das uvas, colheita, fermentação, destilação e envelhecimento é deveras fascinante. E ainda podemos participar de uma prova de degustação assim como 'cheirar' o cognac nas suas diversas etapas de fermentação. Esta é assim uma visita simpática para descobrir Cognac e a sua especialidade: Cognac, a bebida (quarta fotografia).






quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sing

O estúdio Illumination mostra-nos a cada ano que passa que os seus Minions terão sucessores sempre à altura deles. Depois do louvável Pets - A Vida Secreta dos Bichos (2016) veio o tão ou mais louvável Sing. É uma animação povoada de animais que habitam uma cidade (temática já explorada, é certo), onde cada um tem uma  profissão e uma vida pessoal mas todos partilham o desejo de cantar, tocar, compor, dançar  e de viver da música. Temos uma porca- espinho que toca guitarra e canta rock. um rato saxofonista que canta jazz, uma porca que canta e dança, um gorila cantor e pianista e um coala produtor falido de espetáculos que sonha voltar à fama e à carreira de sucesso de antigamente. É claro que as obviedades e previsibilidades vão surgindo aqui e ali a meio do argumento, mas as risadas também surgem aqui e ali a meio de imensas cenas engraçadas e de umas quantas canções pop difíceis de não trautearmos com um sorriso no rosto.  E ainda temos a possibilidade de ouvir uma dúzia de boas músicas, desde Franck Sinatra a Aerosmith. No fim, haja paciência, porque levamos docemente com a velha mensagem de que os sonhos podem sempre tornar-se realidade. Sing não é de todo um  Zootopia mas ainda assim, diverte-nos.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Home

Home é a história de amizade entre uma criança e um E.T. Mais uma história de relações entre extraterrestres e humanos. Foi assim em Lilo & Stitch e, também, no clássico E.T. – O Extraterrestre. Este Home tem alguma qualidade como a tinha Lilo & Stitch mas está longe de ser tão perfeito quanto E.T- O Estraterrestre. 
Aqui os E.T.s são Boovs e são criaturas simpáticas, resmungonas e medrosas que vivem a fugir de outros seres que eles consideram perigosos. A dada altura o planeta Terra torna-se o sítio ideal para mais uma fuga e a invasão pacífica do nosso planeta torna-se uma realidade. Oh, o Boov mais simpático, curioso e trapalhão é quem vai descobrir o significado da amizade depois de ter cometido um erro que o obriga a esconder-se do seu 'povo'. Durante a sua fuga conhece uma menina e o seu gato e depois de uma convivência inicial tempestuosa, surge uma amizade impossível de não partilhar. 
Este trio acaba por viver junto um conjunto de aventuras dado que um pretende esconder-se e os outros dois pretendem encontrar alguém desaparecido. O final é previsível assim como a mensagem transmitida em jeitos de ensinamento moral sobre laços de amizade e confiança. As personagens engraçadas, cómicas e simpáticas salvam Home de ser um desastre total




segunda-feira, 1 de maio de 2017

Ballerina

Ballerina, filme feito por um estúdio francês e canadiano, conta a história de duas crianças que moram num orfanato em França no ano de 1869. Uma menina que tem o sonho de tornar-se uma grande bailarina e um menino que se imagina a ser futuramente o maior inventor do mundo. E para poderem concretizar os seus objetivos decidem fugir do orfanato e sobreviverem sozinhos em Paris. Longe dos traços mais conhecidos da animação que proveem de estúdios como a Pixar ou Disney, Ballerina não desagrada e diga-se que as imagens são muito bem conseguidas. Contudo, a mensagem do filme é previsível e bem patente desde o início da história: os sonhos podem sempre tornar-se realidade. As imagens agradáveis e os planos corridos onde a diversão é garantida contrastam com a temática demasiado repetida, usada e desgastada. Será esse o grande problema desta animação- o argumento. Depois, a banda sonora não se enquadra nem na época da história nem com nenhuma das personagens. Contudo, é provável que Ballerina encante crianças e deixe alguns adultos satisfeitos. 

domingo, 16 de abril de 2017

Ma Vie de Courgette

Nomeada para o Oscar de melhor animação, a produção franco-suíça Ma Vie de Courgette recorre à técnica do stop-motion para contar uma história de abandono  e solidão que, tinha tudo para ser um tema pesado para o público infantil mas não o foi e não o é. Com algumas influências de Tim Burton na caracterização das personagens, a história narra a chegada de uma criança órfã a um orfanato e a sua adaptação ao local. Ao longo do filme não encontramos subterfúgios para fantasiar a realidade e para pintar de claro uma vida que por vezes é bem escura. O que encontramos é uma realidade contada com sensibilidade, espiritualidade, bondade e franqueza. E durante uma hora conseguimos aproveitar uma bela e emocionante história sobre crianças sem recorrer aos já debatidos temas e técnicas moralistas que tentam educar as crianças através da animação. Um filme honesto, limpo e docemente sensível.