sábado, 27 de agosto de 2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

“Do Paço Real ao Mosteiro… A vida de uma Rainha que se tornou Santa”

No âmbito dos 500 anos da beatificação da Rainha Santa Isabel, de 16 de julho a 30 de outubro, estará patente ao público uma exposição sobre a Rainha, com tema “Do Paço Real ao Mosteiro… A vida de uma Rainha que se tornou Santa”. Organizada em conjunto pelo Turismo da Universidade de Coimbra e pela Confraria da Rainha Santa Isabel, a exposição divide-se em dois núcleos: Paço das Escolas e Mosteiro de Santa a Clara-a-Nova. No Paço das Escolas, antigo palácio dos monarcas de Portugal que serviu de primeira residência oficial a D. Isabel após o matrimónio contraído com o rei D. Dinis, é apresentado o primeiro núcleo expositivo, intitulado “A Rainha Santa no Paço Real”O original conjunto de peças aqui reunido pretende «evocar a excelsa e virtuosa Rainha Santa através das representações iconográficas, materializadas em suporte de escultura e pintura devocionais, e de algumas evocações históricas, atestadas nos documentos identificativos e objetos simbólicos, patrocinadas pelos sucessivos monarcas e inúmeras instituições eclesiásticas, para as mais grandiosas sés e casas monásticas do Reino», explica o curador da exposição, Milton Pacheco. O segundo núcleo, “A Santa Rainha no Real Mosteiro”, estará exposto no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, a casa monástica erguida por D. João IV para acolher a comunidade de clarissas, responsável pela guarda do incorruptível cadáver de D. Isabel de Aragão. O conjunto de peças que compõem este núcleo «evoca a Santa Rainha através de inúmeras representações iconográficas e de importantes testemunhos históricos, assentes na documentação escrita e gráfica produzida em Portugal e em Roma no âmbito dos processos de beatificação e canonização. Ganham destaque, no entanto, algumas das relíquias provenientes do primitivo túmulo de D. Isabel de Aragão», nota o curador. Neste espaço «encontra-se assim o principal retrato estabelecido pela própria D. Isabel de Aragão, a estátua jacente do túmulo medieval trazido do primitivo panteão monástico de Santa Clara de Coimbra, na qual se mandou representar de hábito de clarissa, com os signos de peregrina e devota (bordão, escarcela e livro), mas nunca esquecendo a sua condição régia destacada pela coroa aberta que lhe cinge a cabeça».