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sexta-feira, 31 de março de 2017
domingo, 26 de março de 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
Les Invités du 36
Obras de Iandy Charpentier Sculpteur, Valérie Voisembert e Sylvia Trouvé Peintre
Galeria 36 Quai des Arts
Até 31 Março
Niort
sexta-feira, 17 de março de 2017
Les Rencontres de la jeune photographie internationale 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
quarta-feira, 15 de março de 2017
ICONOGRAPHIE DE L'APOCALYPSE - LE TRAVAIL D'HENRI RENAUD
terça-feira, 14 de março de 2017
sábado, 11 de março de 2017
terça-feira, 7 de março de 2017
MOONLIGHT
O melhor filme do ano de 2017 é apenas a segunda longa metragem do realizador Barry Jenkins. Moonlight é um filme americano que narra uma história tipicamente americana de uma forma quase europeia. A história é a de um negro americano que nasce num bairro problemático, tem uma mãe problemática e vive a paredes meias com a droga e a violência. Pelo meio o filme ainda esmiúça temáticas sociais como a homossexualidade e o bullying. Seria um desastre se esta história fosse narrada em tons cinéfilos puramente americanos. Seria mais um filme 'do ghetto'. Não o foi. E ainda bem. Barry Jenkins injeta em Moonlight uma boa dose de estilo contemplativo que 'sabe' quase a produto europeu.
Com uma performance extraordinária de todo o elenco, o filme conduz-nos numa viagem ao interior das personagens (aos seus medos, frustrações, tristezas e desejos), e o tempo real é bem subestimado e reduzido a umas vendas ilegais de droga nas ruas. A fotografia e a música, mais eficazes que perfeitas, também nos encaminham diretamente para o mundo das personagens. Moonlight poderia ser um filme tão extraordinário quanto os seus atores. Mas não o é. Falta-lhe algo mais, falta-lhe profundidade. Moonlight é um belo cenário mas podia ser muito mais que a sua própria possibilidade.
Com uma performance extraordinária de todo o elenco, o filme conduz-nos numa viagem ao interior das personagens (aos seus medos, frustrações, tristezas e desejos), e o tempo real é bem subestimado e reduzido a umas vendas ilegais de droga nas ruas. A fotografia e a música, mais eficazes que perfeitas, também nos encaminham diretamente para o mundo das personagens. Moonlight poderia ser um filme tão extraordinário quanto os seus atores. Mas não o é. Falta-lhe algo mais, falta-lhe profundidade. Moonlight é um belo cenário mas podia ser muito mais que a sua própria possibilidade.
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