terça-feira, 25 de outubro de 2016

Inferno


Näo é preciso muito para perceber que Inferno é fiel ao seu próprio titulo. Custa ver e terminar de ver um thriller em que se adivinha tudo: desde a corrida contra o tempo e o inimigo, aos desfechos que estão  longe de serem surpreendentes. Filme enfadonho com um Tom Hanks ainda mais enfadonho. Sò o actor Irrfan Khan, com uma postura agradável, enche a sua personagem da dose certa de coerência.

sábado, 10 de setembro de 2016

Museu Nacional Machado de Castro - O Criptopórtico

Já todos ouvimos falar de Conímbriga, mas o nome Aeminium pode levantar mais dúvidas. Tratava-se de uma antiga cidade na área de Coimbra, datada da época romana, que terá mesmo sido a residência oficial dos monarcas D. Henrique e D. Teresa e que pode também ter sido o local de nascimento do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. A primeira referência à existência de Aeminium surge no itinerário de Antonino, um itinerário que procurava fixar os pontos de passagem das vias romanas no mapa de Portugal. O mapa, que terá sido publicado no início do século III, situava a cidade de Aeminium a cerca de 16 quilómetros a norte de Conímbriga, segundo relata o website do Museu Nacional Machado de Castro (MNMC). Tanto Aeminium como Conímbriga eram atravessadas por uma estrada romana, que ligava Olisipo (nome dado pelos romanos à atual Lisboa) a Bracara Augusta (atual cidade de Braga). De Aeminium, hoje em dia, restam apenas vestígios. O mais relevante é um antigo criptopórtico romano (uma galeria subterrânea em forma de abóbada) de dois pisos, que pode atualmente ser visto no MNMC, em Coimbra. O criptopórtico, que o website do MNMC descreve como sendo “o melhor edifício da época romana conservado em Portugal”, e que o jornal espanhol ABC classificou em 2009 de “um dos vestígios mais importantes da cidade” de Coimbra, suportava o fórum de Aeminium, onde decorriam as reuniões das principais forças da ube (autoridades religiosas, políticas e administrativas) da cidade. A antiga cidade cresceu no século V d.C., mais precisamente entre os anos 465 e 468 d.C., quando a cidade vizinha de Conimbriga foi saqueada e destruída pelos Suevos, um grupo de povos germânico que dominou parte da Península Ibérica entre os anos 409 e 585 d.C. Perante a invasão dos suevos, muitos habitantes de Conímbriga instalaram-se em Aeminium, uma cidade que anteriormente funcionava como capital de civitas, isto é, como sede de uma divisão político-administrativa do território conimbrense. Com a deslocação dos anteriores habitantes de Conímbriga o número de habitantes de Aeminium aumentou, levando ao seu crescimento e a uma maior prosperidade. Esse crescimento acabou por originar a mudança de nome de Aeminium: no século VI passou a Coimbra, uma outra Coimbra que hoje podemos apenas estudar e observar as ruínas.

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sábado, 27 de agosto de 2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

“Do Paço Real ao Mosteiro… A vida de uma Rainha que se tornou Santa”

No âmbito dos 500 anos da beatificação da Rainha Santa Isabel, de 16 de julho a 30 de outubro, estará patente ao público uma exposição sobre a Rainha, com tema “Do Paço Real ao Mosteiro… A vida de uma Rainha que se tornou Santa”. Organizada em conjunto pelo Turismo da Universidade de Coimbra e pela Confraria da Rainha Santa Isabel, a exposição divide-se em dois núcleos: Paço das Escolas e Mosteiro de Santa a Clara-a-Nova. No Paço das Escolas, antigo palácio dos monarcas de Portugal que serviu de primeira residência oficial a D. Isabel após o matrimónio contraído com o rei D. Dinis, é apresentado o primeiro núcleo expositivo, intitulado “A Rainha Santa no Paço Real”O original conjunto de peças aqui reunido pretende «evocar a excelsa e virtuosa Rainha Santa através das representações iconográficas, materializadas em suporte de escultura e pintura devocionais, e de algumas evocações históricas, atestadas nos documentos identificativos e objetos simbólicos, patrocinadas pelos sucessivos monarcas e inúmeras instituições eclesiásticas, para as mais grandiosas sés e casas monásticas do Reino», explica o curador da exposição, Milton Pacheco. O segundo núcleo, “A Santa Rainha no Real Mosteiro”, estará exposto no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, a casa monástica erguida por D. João IV para acolher a comunidade de clarissas, responsável pela guarda do incorruptível cadáver de D. Isabel de Aragão. O conjunto de peças que compõem este núcleo «evoca a Santa Rainha através de inúmeras representações iconográficas e de importantes testemunhos históricos, assentes na documentação escrita e gráfica produzida em Portugal e em Roma no âmbito dos processos de beatificação e canonização. Ganham destaque, no entanto, algumas das relíquias provenientes do primitivo túmulo de D. Isabel de Aragão», nota o curador. Neste espaço «encontra-se assim o principal retrato estabelecido pela própria D. Isabel de Aragão, a estátua jacente do túmulo medieval trazido do primitivo panteão monástico de Santa Clara de Coimbra, na qual se mandou representar de hábito de clarissa, com os signos de peregrina e devota (bordão, escarcela e livro), mas nunca esquecendo a sua condição régia destacada pela coroa aberta que lhe cinge a cabeça».

quarta-feira, 22 de junho de 2016

LABORATOIRE EXPERIMENTAL


25 de Maio de 2016 a 10 de Julho de 2016


Laboratório de Química Analítica | Museu Nacional de História Natural e da Ciência

quarta-feira, 8 de junho de 2016

domingo, 29 de maio de 2016

Freeheld

Freeheld é um filme anteriormente já relatado por um documentário, que conta a história verídica de uma agente da polícia de New Jersey à qual é diagnosticado um cancro e, enquanto luta contra a doença, luta também pelo direito da sua companheira herdar o seu património e receber uma pensão de viuvez. 
É um filme bem intencionado que dá visibilidade à luta pelos direitos LGBT na sociedade americana mas que esbarra no melo-dramatismo de filme de 'domingo à tarde'. 
Julianne Moore mostra mais uma vez o seu enorme talento e só a sua interpretação é motivo para ver este filme. 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Os Serrenhos do Caldeirão


Os Serrenhos do Caldeirão, Exercícios em Antropologia Ficcional > De e Com Vera Mantero

Quinta- feira, 26 de Maio às 21:30
TAGV

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Histórias Suspensas



Nos Claustros do Convento São Francisco
Histórias Suspensas, 
Domingo_17 às 11h00 e às 15h00

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O Livro Infantil e Ilustração



Sexta, Sábado e Domingo:
Exposição de ilustração “Amigos do Peito”
Violeta Lópiz – Prémio Ilustrarte 2016

Livraria do Convento São Francisco

domingo, 20 de março de 2016

LITTLE FROM THE FISH SHOP



                                                    5 FEVEREIRO a 30 ABRIL

                                                 LITTLE FROM THE FISH SHOP

                                                    MUSEU DA MARIONETA                                                    ENTRADA GRATUITA

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Óscares 2016




Melhor Filme: O Caso Spotlight

Melhor Ator: Leonardo DiCaprio, O Renascido

Melhor Atriz: Brie Larson, Room

Melhor Realizador:
Alejandro González Iñárritu, O Renascido

Melhor Canção Original:
"Writing's On The Wall", 007 Spectre

Melhor Banda Sonora: Os Oito Odiados

Melhor Filme Estrangeiro: Son of Saul

Melhor Curta-Metragem: Stutterer, de Benjamin Cleary e Serena Armitage
   
Melhor Documentário: Amy

Melhor Documentário de Curta-Metragem: A Girl in the River: The Price of Forgiveness

Melhor Ator Secundário: Mark Rylance, Ponte de Espiões

Melhor Filme de Animação: Divertida-Mente

Melhor Curta-Metragem de Animação: Bear Story

Melhores Efeitos Visuais: Ex Machina

Melhor Mistura de Som: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Edição de Som: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Edição: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Fotografia: O Renascido

Melhor Cenografia: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Guarda-Roupa: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Caracterização: Mad Max: A Fúria da Estrada

Melhor Atriz Secundária: Alicia Vikander, A Rapariga Dinamarquesa

Melhor Argumento Original: O Caso Sporlight

Melhor Argumento Adaptado: A Queda de Wall Street

sábado, 13 de fevereiro de 2016

45 Anos

 Actores magnificos num filme contemplativo sobre a celebraçao de 45 anos de matrimonio e um repentino caso do passado que vem ao de cima. Realizaçao e direçao perfeitas. Tudo parece afinado e extensivel a uma bela fotografia e banda sonora. Um filme britanico tipico. Cheio de artefactos discretos mas profundamente expressivos. Tudo fica por dizer porque nao precisamos de ouvi-lo. Basta usarmos o olhar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Quarto


O argumento e deveras interessante quanto mais porque retrata algo que ultimamente tem vindo a escandalizar a nossa sociedade- rapto e violaçao constante seguidas de enclausuramento. Todos recordamos a historia de Natascha Kampusch e outras que a comunicaçao social divulga e explora. A forma como o realizador inverte a tematica do enclausuramento atraves de um menino de 5 anos que nao conhece mais nada para alem daquilo e sublime. Alias, toda a percepçao e interpretaçao do mundo atraves uma criança que nao conhece mais do que as quatro paredes daquele Quarto e fabulosa. No entanto falta ao filme mais frieza, mais dramatismo e maior crueldade, sinais proprios de qualquer historia de rapto e violaçao. Ha uma certa leveza e doçura incoerente no meio de tamanha historia tao tragica.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Spotlight


Quando se filma uma investigaçao de forma real, humilde, simples e sem heroismos pessoais, podemos dar de caras com um grande filme. Spotlight e esse grande filme. Focado na filmagem da pesquisa e caminho jornalistico do jornal Boston Globe de um caso real {abuso sexual de menores por parte de padres catolicos}, Spotlight e um filme inteligente, discreto, pragmatico e contundente. O elenco funciona as mil maravilhas, o argumento e do melhor que se pode ter e a produçao e realizaçao sao soberbas.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Carol

 Representaçao perfeita do cinema dos anos 50. Visualmente belo. Falta-lhe misterio num argumento pouco surpreendente onde tudo acontece de forma previsivel.
Resta contudo o excelente trabalho das atrizes que enchem o filme de eficacia e beleza. Cate Blanchet esta divinal no seu papel de Carol.

sábado, 30 de janeiro de 2016

O Renascido

A primeira vez que Iñarritu me desilude. Á excepção da fotografia, paisagens e alguns bons momentos de dureza 'sentimental'... não resta mais nada. Dicaprio limita-se a dar o corpo ao manifesto. Mal fala, coitado. E se levar o Óscar que há muito persegue através de um Hugh Glass sofredor que mal fala e só se arrasta pela neve em busca de vingança... Meu Deus!!! Louvores a Tom Hardy, um vilão interessante e competente.