quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Feliz Natal


"– Achas que pode caber o quê, no coração das pessoas?
– Muitas coisas. Um poema, uma recordação, um cheiro de infância, um «desejo de estrelas»…
– Como é um «desejo de estrelas»?
– É olhar para uma estrela e desejar uma coisa."
Feliz Natal

domingo, 21 de dezembro de 2014

"Água"


A exposição “Água”, promovida pela empresa Águas de Coimbra em parceira com o CAPC Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, até dia 18 de janeiro.
É uma exposição pequena (um triptico fotográfico e dois vídeos) mas vale sempre a pena visitar o agradável espaço do Museu da Água.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Concerto Orquestra Tangos


A salientar: Continuo a constatar que os jovens pouco interesse têm por estas iniciativas. E os não jovens que se interessam pelas mesmas continuam a comportar-se mal. A preocupação é mostrar o que se leva vestido numa estranha disputa de imagem com quem se conhece. Um espécie de : deixa lá ver se  o meu vestido é mais bonito que o teu! Haja paciência.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Less is more: É MENTIRA

'Quando Robert Browning propõe less is more, e mais tarde Mies van der Rohe anuncia o minimalismo, fazendo uso dessa máxima, pressupunha-se um entendimento fenomenológico sediado na experiência artística. “Less is more: É MENTIRA”, é indicador da importância dada à função semiótica dos constituintes formais, realçando a contrario sensu, a sua inutilidade enquanto objecto comunicacional. Trata-se de uma declinação [moderadamente acentuada] do espaço ilusionista, e do entendimento contextual das formas, com absoluta valorização do espaço exterior ao plano do quadro, na geração de toda a significação atribuída à obra.'

Algo bonito de se ver em contraste com o presépio de Cabral Antunes na janela do edifício (grande e enfadonho). 

De: Chuva Vasco
as 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
Encerra à segunda feira
Museu Municipal de Coimbra | Edifício Chiado

domingo, 30 de novembro de 2014

Mercado medieval no Mosteiro de Celas

O Mosteiro de Santa Maria de Celas abriu as suas portas no Sábado para um evento inédito na cidade de Coimbra: “O Encontro das três princesas beatas”.
O evento cultural recria o ambiente histórico da Idade Média (século XIII) e reúne mais de uma centena de atores e figurantes, membros do coro e músicos, artesãos e membros de grupo folclórico para dar vida a um espetáculo que alia todas as artes performativas – dança, música, coro e teatro vão dar corpo a um evento cultural inspirado na vida das três irmãs, filhas do rei Sancho I, que fundaram os três Mosteiros femininos da Ordem de Cister na Região Centro – Celas, Lorvão e Arouca.
O Evento inicia-se pelas 10 horas com um mercado medieval instalado no Largo do Mosteiro de Celas, onde o Grupo Folclórico de Coimbra e outros artesãos irão recriar o ambiente típico e popular de um mercado medieval que remete para a própria vida monástica, e culmina com um espetáculo cultural marcado paras as 17h30, e que alia teatro, música, coro e dança, encerrando-se com uma ceia medieval apenas para convidados.
A história do encontro das três irmãs beatas e princesas é um guião original, com base nas referências históricas e artísticas disponíveis. A obra material e espiritual das “rainhas santas” Teresa, Sancha e Mafalda será dada a conhecer ou relembrada através de ricos diálogos, música coral e bailado numa produção inédita realizada em parceria com entidades reconhecidas na cidade pelo seu elevado valor cultural e artístico.
Promovido pela Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais que assinala o 160º aniversário da freguesia, oferecendo à população o evento cultural, criado e organizado pela Endlessenses, empresa de animação turística e organização de eventos culturais de Coimbra.
São colaboradores e parceiros no evento cultural “Encontro das Três Princesas Beatas” o Conservatório de Música de Coimbra, o Coro D. Pedro Cristo, o estúdio de Dança Flic Flac, a Câmara de Arouca, a Junta de Freguesia de Lorvão, a União de Freguesias de Taveiro e Arzila, a Associação Recreativa de Meãs do Campo, o Grupo Folclórico de Coimbra, a ADOC – Associação de Doceiros de Coimbra, a Irmandade do Mosteiro de Santa Maria de Celas e o restaurante O Cordel.
PROGRAMA 
10.00 – 17.30 – Mercado Medieval com oficinas artesanais e tasquinhas | Largo do Mosteiro de Celas
17.30 – Receção aos convidados pelas Monjas de Cister | Átrio principal do Mosteiro de Celas
18.00 – Introdução à vida monástica e aos costumes cistercienses e visita às oficinas artesanais | Átrio e Largo do Mosteiro
18.30 – 1ª Teatralização “O Encontro das três princesas beatas” | Sala do Cadeiral
18.50 – 2ª Teatralização “O Milagre de Livramento de D. Mafalda” com Coro D. Pedro Cristo | Sala do Cadeiral
19.10 – 3ª Teatralização “O Milagre da Abertura do túmulo de D. Teresa” com Quarteto de Cordas do Conservatório de Música de Coimbra | Sala do Capítulo
19.30 – 4ª Teatralização “O Milagre da Anunciação de D. Sancha” com Coro D. Pedro Cristo e Quarteto de Cordas do Conservatório de Música de Coimbra | Claustros
19.45 – Bailado: “Princesas Beatas” com Flic Flac e Quarteto de Cordas do Conservatório de Música de Coimbra | Claustros
Atrizes Bailarinas Ana Figueiredo | Filipa Pina | Joana Nobre

O programa mereceu a minha curiosidade mas depressa perdi toda a expectativa. O mercado apesar de micro estava com ar simpático. Contudo a receção feita aos convidados (convidados estes mal educados e sem o mínimo de postural cultural para este evento) foi inapropriada: Vozes baixas para um público ruidoso e discurso monocórdico e pouco interessante. 
A teatralização que aconteceu em várias salas do mosteiro ( bela ideia se a organização pensasse na disposição do público que evitaria a confusão, os encontrões e a má visibilidade em relação à representação teatral) foi medíocre e pouco atractiva. 

sábado, 18 de outubro de 2014

Um Castelo em Itália


Aos 43 anos, Louise (Valeria Bruni Tedeschi) depara-se com o maior dilema da sua vida: ao mesmo tempo que espera o primeiro filho, é obrigada a cuidar do irmão Ludovic (Filippo Timi), que está hospitalizado devido a uma doença terminal. A somar a tudo isto, tem de avaliar a relação com Nathan (Louis Garrel), o seu jovem namorado, e resolver as questões práticas associadas à venda do velho castelo do seu pai, localizado em Itália.
Com realização de Valeria Bruni Tedeschi  que escreve o argumento em parceria com Noémie Lvovsky e Agnès de Sacy, um filme sobre relações familiares que esteve em competição pela Palma de Ouro na edição de 2013 do Festival de Cannes. 
O filme tem pormenores idênticos à vida da realizadora. Quiça este encaixe na tentativa de resolver alguns fantasmas pessoais. É uma boa comédia em humor algo cinzento e grotesco sobre as dificuldades e os dramas de uma família rica à beira do colapso nervoso, da ruína económica e da perda do património. No entanto, a sequência narrativa perde algumas vezes o bom senso, copiando a personalidade das personagens. É Valeria Bruni Tedeschi com uma atuação leve, descontraída e eficaz que sustenta o filme quando ele nos parece cair narrativamente por ali abaixo. Para ver, rir e perceber que nem só de lágrimas vive a dor

sábado, 4 de outubro de 2014

A cadeira que queria ser sofá


«A cadeira que queria ser sofá» é o título de uma das três histórias reunidas no livro com o mesmo nome, escritas pelo dramaturgo e encenador brasileiro Clovis Levi, à época professor na Escola Superior de Educação de Coimbra. Foi editado em 2012 pela editora conimbricense Lápis de Memórias e recebeu no ano seguinte o Prémio Nacional de Ilustração. 
Notando algumas das características que tornam tão singular a obra da ilustradora de Coimbra, os jurados assinalam a «evidente relação com o formato diário gráfico, caderno de esboços ou scrap book», bem como «o desenho por tentativa e erro e o apelo ao táctil». Na análise concreta do livro premiado, foi realçado «o valor plástico arrojado na figuração e na representação alegórica da morte e da solidão» e a forma como as ilustrações respondem ao texto «de forma simultaneamente coerente e desconcertante».
O trabalho premiado esteve em destaque no stand da DGLAB na edição deste ano da Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha (Itália), um dos mais importantes certames da área em todo o mundo. Antes de Coimbra, a exposição, que reúne cerca de 50 ilustrações, passou pela Amadora (24º Festival Internacional de Banda Desenhada), pela Figueira da Foz e por Beja (X Festival Internacional de BD).
Para a apresentação na sua cidade, que conta com o apoio da Câmara Municipal, a autora preparou um enquadramento especial, com cenografia da artista plástica Filipa Malva.
 Às cerca de 50 ilustrações que integram a exposição original, junta várias ilustrações de grande formato, concebidas propositadamente para este contacto com o público de Coimbra.
A inauguração da exposição aconteceu no dia 9 de Setembro e esteve patente até hoje. Eu fui e posso dizer que gostei imenso das ilustrações. Muito mais que da obra que ilustra. O traço irregular propositado, o colorido que dá a ideia de textura, e a infantilidade expressiva de cada desenho cativaram-me. Uma palavra ao trabalho de cenografia de Filipa Malva: genial.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

I Meia Maratona de Coimbra

Teve lugar no passado dia 28 a I Meia Maratona de Coimbra. Os participantes foram muitos e as ruas encheram-se de uma multidão negra (pela cor das t-shirts, quiça em alusão à cor simbólica da cidade) que corria, andava, passeava e acima de tudo participava. É de salientar e valorizar todos o tipo de iniciativa que dinamize a cidade e sua população, ainda por mais quando a iniciativa é de carácter desportivo e sempre saudável.
Embora a partida fosse da porta férrea, dado que o grande patrocinador foi a Universidade de Coimbra, penso que a descida pelas ruas apertadas e pequenas do quebra costas até à baixa não foi a mais apropriada. Inapropriado foi também para mim o nome da corrida- Corrida do Conhecimento. Se já é uma I Meia Maratona qual a necessidade de um sub-título a invocar conhecimentos universitários sempre discutíveis? E depois, a oferta de uma capa de estudante aos vencedores...bem, inapropriado também. O valor da universidade para esta cidade está patente por todos os lados. Não será preciso andar sempre a sublinhar. Até porque uma maratona em Viana do Castelo tem oferta de brincos de filigrana? E a maratona de Lisboa tem oferta de um Santo António? Uma sardinha?

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Meu Pé de Laranja Lima

Meu Pé de Laranja LimaRealizado por Marcos Bernstein, esta nova adaptação do livro Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos, apresenta acima de tudo uma excelente fotografia deixada a cargo Gustavo Habda. A banda sonora também merece destaque e acerta em cheio na transmissão de uma melodia nostálgica e melancólica.
Embora a imaginação de Zezé não seja muito bem explorada– falta algum toque de infantilidade na relação de Zezé com o pé de laranja lima, com o seu tio e mesmo em algumas brincadeiras com o seu irmão mais novo-Marcos Bernstein consegue retirar o que falha da bela interpretação do jovem actor João Guilherme Ávila. É ele que nos prende à inocência, simplicidade e autenticidade de uma criança, muito através da sua postura e do seu olhar. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O Sonho de Wadjda


Wadjda tem 10 anos e vive num subúrbio de Riade, a capital da Arábia Saudita. Embora viva num mundo conservador, Wadjda gosta de se divertir, é empreendedora e está sempre a testar os limites daquilo que pode fazer sem ser castigada. Quando Wadjda vê uma linda bicicleta verde à venda, decide tentar e arranjar o dinheiro por si mesma, para assim poder fazer corridas com o seu amigo Abdullah. Mas a mãe de Wadjda receia as repercussões de uma sociedade que vê as bicicletas como algo perigoso para a virtude de uma menina. 
Realizado por uma mulher em plena Arábia Saudita, o filme mostra claramente a condição feminina numa sociedade fechada e machista. Porém e assim como no filme, sente-se que algo está a mudar naquele país árabe. (é uma mulher que realiza o filme e fá-lo em plena Arábia Saudita, friso). 
Um filme simples. Uma bicicleta. Uma conquista. O desejo de ser criança sem preconceitos. Uma história bonita. 

sábado, 9 de agosto de 2014

Coimbra além do tempo no Museu da Água


A exposição “Coimbra além do tempo”, é uma mostra que reúne mais de mil fotografias. Assinada por Marco Marcelo, esta exposição de fotografia espelha a diversidade cultural, artística, arquitetónica e patrimonial da cidade do Mondego. Ao longo de alguns meses, o autor compilou centenas de imagens, tendo a maioria das fotos sido captada para esta mostra, toda ela idealizada para o espaço expositivo do Museu da Água. Outras, já faziam parte do seu espólio pessoal e são-lhe muito queridas. Este conjunto de trabalhos retrata “sensações e memórias” que, na perspetiva do autor, estão impregnadas de “nostalgia e saudade, conceitos muito próprios desta cidade”. Marco Marcelo é formador de Comunicação Gráfica e Audiovisual, no ITAP. É um apaixonado pela fotografia, desde sempre, e autor de algumas exposições na área do audiovisual. A exposição “Coimbra além do tempo” foi inaugurada na semana passada e pode ser visitada até 31 de agosto, de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
O espaço do Museu da Água dá o brilho que por vezes falta a algumas fotografias. 


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere


O Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere, inaugurado no dia 04 de março de 2013, tem como objetivo dar a conhecer outras perspetivas e visões do Vale Glaciar do Zêzere e as potencialidades turísticas do Concelho de Manteigas.
Um equipamento único na região e que funcionará como excelente meio de captação de visitantes e de divulgação do território.
A principal atrac­ção do Centro Interpretativo é um simulador que recria uma viagem de balão/dirigível ao longo do Vale Glaciar do Zêzere. Um passeio onde o visitante se deslocará virtualmente sobre a área, patri­mónio natural, com uma extensão de 13 quilómetros, com pontuais recuos no tempo, saltos de milhares de anos, para, com o recurso a representações 3D, me­lhor se compreender o fenómeno da glaciação.
O Centro Interpretativo conta ainda com duas «janelas» para Manteigas (presente e passado), qua­dros interativos sobre a fauna e flora predominantes no Vale, um módulo sobre os percursos pedestres e a narração de uma história relacionada com a atividade florestal (antiga Casa do Guarda Florestal) num cená­rio criado em torno da lareira existente no edifício.
É um centro localizado num dos acessos para a subida ao vale glaciar e com o viveiro das trutas de Manteigas mesmo ali ao lado. Rodeado pela imensa natureza, o centro é algo que já fazia falta. É informação palpável para os muitos turistas que passam pela vila de Manteigas (informações sobre o vale glaciar, flora e fauna e algumas figuras da história da vila) e é também uma bela forma de sublinhar a importância da actividade florestal. Funciona na plenitude e com um óptimo acolhimento e recepção. De salientar que as rotas pedestres existentes na região também são aqui divulgadas e explicadas. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mandela: Longo Caminho Para a Liberdade

Inspirado na autobiografia homónima de Nelson Mandela, publicada em 1994, um filme que acompanha a jornada de um dos maiores ícones mundiais. Desde a sua infância numa pequena aldeia rural até à tomada de posse como primeiro Presidente negro na África do Sul, debruça-se sobre os mais marcantes momentos da sua luta contra o "apartheid", passando pelos 27 anos que passou encarcerado, como prisioneiro político.
Com o actor Idris Elba como protagonista, conta com a realização de Justin Chadwick e argumento de William Nicholson. O filme teve a sua estreia mundial no Festival de Cinema de Toronto, em Setembro de 2013.
É um filme que retrata com rigor a vida de Mandela mas é cheio de desequilíbrios e debilidades no que respeita à narração- conta muito pouco  e mostra em demasia. Há até um certo exagero nas demasiadas imagens ilustrativas que são muitas das vezes desacertadas com o tempo de narração. (ou sofrem por lentidão ou por antecipação).

domingo, 29 de junho de 2014

São Cravos, Senhor

O Museu da Água de Coimbra, situado no Parque Dr. Manuel Braga, inaugurou dia 29 de Maio a exposição “São Cravos, Senhor”. Promovida em parceria com a Mercearia de Arte, com o propósito das comemorações dos 40 anos da Revolução dos Cravos, esta mostra reúne trabalhos de quatro proeminentes nomes da Arte Urbana em Portugal - Gonçalo MAR, Frederico Draw, Hazul e Pantónio – que foram convidados a refletir e a trabalhar sobre o tema da liberdade em Portugal. Esta exposição pretende envolver a cidade de Coimbra, convidando o público a usufruir do trabalho destes quatro artistas. “São Cravos, Senhor”, numa alusão à liberdade pela reconhecida frase da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade de Coimbra, com essa flor que simboliza a libertação do povo português, pretende oferecer ao público uma visão da liberdade e dos valores ideológicos destes quatro artistas, através do seu trabalho artístico, numa versão “indoor”. 
Eu fui visitar esta exposição no último dia (29 de junho). Destaco o trabalho de Gonçalo MAR, de todos, o que mais gostei. Gosto daquele traço infantil a transmitir ideias bem adultas. A par da exposição, o Museu da Água de Coimbra ( que ainda não conhecia), é qualquer coisa em miniatura, com poucas peças expostas e muito pouco para ver. No entanto, o espaço é altamente agradável assim como a funcionária do mesmo. De realçar a esplanada à beira rio: intimista, sossegada e alheia a tudo o resto na cidade à excepção do rio. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Feira de artesanato e gastronomia da Mealhada


O concelho da Mealhada está em festa durante o mês de junho, com a iniciativa “Leitão à Mesa” e a XVI Feira de Artesanato e Gastronomia.
De 7 a 22 de junho, o Leitão da Bairrada vai estar em destaque nos restaurantes do concelho aderentes ao projeto 4 Maravilhas, que vão ter menus especiais para os seus clientes e vão oferecer as mais diversas entradas feitas com leitão, da cabidela às iscas, dos rissóis à bôla.
Inserida na iniciativa “Leitão à Mesa”, vai ainda decorrer mais uma edição da Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada. Um certame que junta expositores agrícolas e empresariais, o melhor do artesanato e da gastronomia local no mesmo recinto, a Zona Desportiva, e que este ano promete animar a cidade de 7 a 15 de junho, com um programa marcado pela música tradicional portuguesa, que tem BERG e José Cid como cabeças de cartaz.
Eu dei lá um salto no dia da actuação do Berg. A Feira de Artesanato e Gastronomia decorreu com a normalidade que é característica a este tipo de evento. O Berg começou a actuar com uma hora de atraso (característico ou não é sempre lamentável a demora) e arrancou alguns bocejos e aborrecimentos pela espera ao público. Mas depois com a sua conhecida doçura, timidez, simpatia e simplicidade conseguiu arrancar cantorias, sorrisos e aplausos do público. O Berg é uma doçura e tem uma voz magnífica mas os seus originais a mim ainda não me cativaram. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

OS ROSTOS DOS ESTALEIROS DE VIANA





Esteve patente na Casa Municipal da Cultura de Coimbra, até ao dia 13 de junho, a exposição “Rostos dos Estaleiros 

Navais de Viana do Castelo”, de Egídio Santos. A exposição foi organizada pela Câmara Municipal de  Coimbra e a 

Mercearia de Arte, em parceria com o projeto Recantos Plurais. Fotografias documentais e a preto e branco 

que retratam rostos e vivências diárias dos trabalhadores. São imagens que reflectem dois momentos distintos: de 1991 e 

de 2013, por altura das manifestações que ocorreram em protesto pela decisão do encerramento dos estaleiros. 

Independente às ilações dos tempos diferentes, são patentes os rostos e olhares comuns, a postura laboral, a vontade de 

trabalhar diariamente e cumprir as funções laborais e a desilusão que paira sobre a ameaça daquela rotina desaparecer ao 

som de um cadeado e fechar de portão. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

IV Feira Antiga Quinhentista

Pois é. É a IV. Mas eu só este ano me apercebi dela! E fui! E gostei! Uma feira em trajes e cenários quinhentistas com mostra de produtos e artesanato locais e animação com cheirinho medieval! Não é propriamente uma feira medieval mas está lá muito perto! E a beleza natural de Manteigas é sempre um atrativo em qualquer altura do ano.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Concerto Prestígio- Orquesta Clássica do Centro

Decorreu no dia 1 de Junho no Pavilhão Centro de Portugal (Coimbra), o Concerto Prestígio a Teresa Sousa Fernandes. O concerto foi obra da Orquestra Clássica do Centro que abrilhantou a homenagem à referida médica obstetra e autora de alguns livros relacionados à medicina e também à cidade de Coimbra.
Ora bem, o concerto foi divulgado pelos meios de comunicação locais, com acesso gratuito e a todo o público. Portanto, tenho a lamentar a afluência quase privada de familiares a conhecidos, passando pelas notáveis figuras políticas e culturais da região. Lamento mais ainda a forma como essa afluência quase privada acompanhou o concerto: foi perfeitamente visível o desrespeito pela música e pela orquestra em detrimento de conversas pessoais e claramente de 'pavoneamento' e ostentação da imagem e dos fatos de gala. Um concerto prestígio não é o mesmo que um banquete intimista. A pouca afluência do público em geral não desculpabiliza tal cenário. Tanta etiqueta para vestir e tão pouca para saber estar. Ai que a visão social do nosso querido Eça de Queirós é tão actual que até doi!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ciclo 'Caixa Negra'


No âmbito das Sessões do Carvão, vão ser exibidos, hoje, 28 de maio, os filmes “As vidas dos outros”, de Florian H. von Donnersmarck, às 18h30; e, às 21h30, será a vez de “O vigilante”, de Francis Ford Coppola. As sessões vão decorrer na Casa das Caldeiras e a entrada é livre.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Ernest e Célestine

Baseada nas histórias de Gabrielle Vincent, esta é uma história sobre uma amizade improvável entre um grande urso, Ernest e uma pequenina rata orfã, Célestine. Eles vivem em mundos diferentes, o dos ursos (à superfície) e o dos ratos (debaixo da superfície). Os ratos vivem numa sociedade onde são ensinados, desde que nascem, a terem medo dos ursos, pois eles são o ‘inimigo’. No mundo dos ursos, estes são ensinados de que os ratos trocam os dentes que são escondidos na almofada por moedas (baseado no conto da fada dos dentes). Ernest é um artista falhado e sem sucesso. Célestine é uma órfã que gosta muito de desenhar e acredita que os ursos podem ser amigos dos ratos, pelo que todos a vêem como uma ‘estranha’. A amizade ‘improvável’ entre estas duas personagens é justificada por ambos serem incompreendidos pela sociedade e viverem sozinhos. Ambos quebram as regras dos dois mundos em que vivem, tentando viver livremente, longe desses mundos.
Esta é uma simples e inocente história, que por vezes se torna previsível. No entanto, nunca deixa de ser encantadoramente divertida. A animação tem um traço único, simples e inocente, assemelhando-se muitas vezes a um livro para crianças. Com poucas cores, onde os tons castanhos e margens brancas dominam em quase todas as imagens tornam as personagens e os ambientes mais doces e cativantes para as crianças. “Ernest e Célestine”, uma ternurenta história de amizade, é um filme interessante que certamente os mais novos vão adorar.

domingo, 25 de maio de 2014

Feira Cultural de Coimbra

  O Parque Dr. Manuel Braga acolhe, entre 23 de maio e 1 de junho, a Feira Cultural de Coimbra, um evento promovido pela Câmara Municipal de Coimbra, que pretende reforçar e diversificar a atração de públicos pelas áreas culturais tradicionalmente promovidas pelo Município, como o livro e o artesanato, mas também por outras artes, ofícios e culturas, como a música, as artes plásticas e a gastronomia, constituindo um importante estímulo ao desenvolvimento urbano, económico, social e cultural de Coimbra.
Entre os vários momentos de animação, destaca-se a novidade das “24 Horas Culturais” (de 31 de maio para 1 de junho), modelo inspirado nas experiências de grandes cidades como São Paulo, Madrid, Londres ou Miami, e que pretende celebrar, ininterruptamente, durante 24 horas, múltiplas manifestações culturais e artísticas.
Serão 10 dias de promoção, divulgação e incentivo às atividades culturais nas suas vertentes tradicionais e contemporâneas.
Não perca esta oportunidade única e inovadora de promoção das culturas locais, regionais, nacionais e até internacionais.


Local: Parque Dr. Manuel Braga 
Data: 23 de maio a 1 de junho
Horário: Fim de semana 10h-13h, 14h-24h
Durante a semana 14h-24h

terça-feira, 20 de maio de 2014

Novos Criadores/Novos Rumores

  
O ciclo Novos Criadores/Novos Rumores está de volta ao TAGV, com uma programação dedicada aos novos criadores portugueses na área do teatro.

20 de maio, terça-feira: OS DIAS SÃO CONNOSCO de Raquel Castro

21 de maio, quarta-feira: A GRANDE SOMBRA LOIRA de Tiago Barbosa

22 de maio, quinta-feira: MoMO de Flávia Gusmão e Michel Blois

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Culturas e Artes do Instituto Politécnico de Macau


Macau é uma cidade cheia de culturas e artes diferentes, provenientes da China, de Portugal e de outros países do mundo – é esta riqueza e diversidade que o IPM pretende mostrar com o sarau no TAGV. Ao longo do espetáculo serão interpretadas músicas chinesas e ocidentais, intercaladas por momentos de declamação de poesia, apresentação de Kung-Fu e caligrafia chinesa.
Entre os presentes no evento, serão sorteadas duas viagens culturais a Macau e à China Continental.

sábado, 17 de maio de 2014

O Hobbit: A Desolação de Smaug


Chegados ao segundo filme, manter vivo o extraordinário universo criado na trilogia do Senhor dos Anéis sem abdicar do lado mais leve e menos portentoso da demanda de Bilbo Baggins, Gandalf e os anões parece ter-se tornado, para Peter Jackson, numa obrigação profissional mais do que um desejo de cinema. Há momentos brilhantes em A Desolação de Smaug - quase todos aqueles que remetem para uma memória dos velhos serials de aventuras, onde melhor vem ao de cima a formação do neo-zelandês como cineasta de género - mas fica sempre a sensação de um talento que se agrilhoou de livre vontade a um caderno de encargos no qual já não tem o mesmo prazer de outrora.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Chroma

Desta exposição “Chroma”, por João Teixeira, salientam-se dois aspetos sempre presentes no trabalho desenvolvido pelo jovem artista: a técnica com que trabalha a cor, envolvendo o seu trabalho em diversas camadas de diferentes tons, e da qual se apresenta um trabalho distinto e envolto numa profundidade desarmante com uma palete de cor que não só prendem a atenção do observador como incitam à viagem deambulante em frente à tela; e a sua necessidade intrínseca de um contato permanente e de proximidade com a condição humana, retratando, mais do que a pessoa, a humanidade dessa pessoa.

“Chroma” apresenta-se com uma série de retratos femininos, quer pelo uso de modelo real bem como com base no trabalho desenvolvido pela fotógrafa holandesa Carla van de Puttelaar, em posições lânguidas e por vezes seminuas, estes trabalhos espelham a quietude e a serenidade, muitas vezes melancólica, da emoção no feminino, que criam um ambiente de intimidade permitida e partilhada com o seu público.

João Teixeira desde o início das primeiras experiências que evolui o seu trabalho através sobretudo do uso de imagens que, isoladamente ou combinadas, servem como ponto de partida. Inicialmente mais realista, à medida que vai pintando a figura começa por se tornar mais abstrata e a cor passa a ter um papel central.

Pincéis, espátulas, talochas, mãos, tudo serve para tentar chegar a uma combinação de cores ou a uma forma de trabalhar que seja distinta e que prenda o observador à pintura. Num método algo arriscado, já que por vezes são destruídas partes erradamente, por outro lado, ao permitir que o erro possa ocorrer cria um desafio adicional, uma dificuldade que tem que ser superada, mas que na maioria das vezes permite ir mais longe em termos criativos.



Mercearia de Arte Alves & Silvestre
De 10/5 até 29/5