quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A HISTÓRIA DA TELENOVELA BRASILEIRA

Conheça as histórias por trás das suas histórias preferidas. A inauguração da exposição contou com a presença do ator Marcello Novaes e das atrizes Eva Wilma (uma veterana das novelas da Globo) e Vida Alves (a primeira atriz brasileira a dar um beijo em televisão).
A mostra destaca a relação entre o Brasil e Portugal e apresenta um panorama das 65 novelas da emissora brasileira que já foram exibidas no país desde Gabriela, em 1977, até Avenida Brasil, no ano passado. 

Avenida Fontes Pereira De Melo, 14/14C 8º
1050-121 Lisboa

20 jun a 4 out/13

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Arte Pública no Jardim Gulbenkian

À semelhança do que aconteceu nas edições anteriores de Verão do Programa Gulbenkian Próximo Futuro (2009 e 2010), este ano os visitantes do Jardim Gulbenkian são mais uma vez interpelados por um conjunto de novas obras, instalações e esculturas criadas expressamente para este Programa.

São manifestações de arte pública que pretendem equacionar a importância e pertinência deste tipo de criação. Assim acontece com Cocoon (Casulo), da jovem artista plástica Nandipha Mntambo, nascida na Suazilândia em 1982, que vive e trabalha na África do Sul. A obra que criou para o Próximo Futuro envolve a dimensão mágica e estranha da condição humana.

Noutro ponto do Jardim, descobrimos a instalação However Incongruous, do colectivo indiano Raqs Media, uma peça surpreendente que nos remete para um tempo anterior.

Até 30 de Setembro, oportunidade ainda para desfrutar das sombras proporcionadas pelos Chapéus-de-sol que a arquitecta Inês Lobo concebeu no ano passado para o Jardim Gulbenkian e que este Verão são recuperados, servindo de tela para os desenhos dos artistas Rachel Korman (Brasil), Bárbara Assis Pacheco (Portugal), Isaías Correa (Chile) e Délio Jasse (Angola).

Tenda de cores fortes, que no ano passado animou uma das margens do lago, também estará de volta ao jardim, desta vez para albergar uma biblioteca de obras de autores sul-americanos e africanos.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Graça ao Re-Verso

Festival Graça ao Re-Verso | GRATUITO!
Dia 30, 31 de Agosto e 1 de Setembro | Voz do Operário
Concertos, Oficinas e aulas de dança, entre muito mais...

O primeiro Festival Cultural da Graça …de graça!
Dias 30 e 31 de Agosto e 1 de Setembro, na Voz do Operário decorrem concertos, oficinas e projectos artísticos gratuitos, preenchendo as tardes e noites do espaço.
Os concertos contam com nomes como como Nuno Prata, JP Simões, Samuel Úria, Quelle dead Gazelle, João Ribas - Osso Ruído, Alta Cena - Javi Mojave, Ricardo Ayala - Riddim Culture, Jorge Rivotti e Sequin.
Toda a família está convidada, uma vez que vão existir oficinas de Ecologia e Sustentabilidade, Origami e Escrita Criativa, histórias contadas, animação circense, e aula aberta de Lindy Hop, entre outras actividades.
Um festival para todas as idades, venha com amigos, família e quem quiser trazer para festejar!
Graça ao Re-Verso tem como objectivo promover atividades para estimular a vivência e uma nova experiência com o Bairro da Graça pela oferta de concertos, exposição de artes visuais e atividades culturais/oficinas, direcionadas a um público diverso.
É assim que nasce esta 1º Edição, que se pretende tornar um festival anual.
O evento surge da vontade de motivar novas afetividades entre o bairro e os seus moradores, ao promover o acesso livre à Cultura, a participação social, e dar a conhecer profissionais das artes e destacar a diversidade da produção artística jovem e local.
A iniciativa é do bar O Botequim que, desde 2010, tem alimentado o aumento de uma comunidade jovem e artística, assim como também moradores da Graça e freguesias próximas, que se têm apropriado deste espaço para convivências importantes e entretenimento. Assim, após estes anos de História nasce a vontade de retribuir a esta localidade um evento de qualidade para todos e de importância relevante no cenário artístico lisboeta.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" vai ser musical

O filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", realizado pelo francês Jean-Pierre Jeunet (2001) e protagozinado pela atriz Audrey Tatou, vai ser adaptado ao teatro musical e deverá estrear na Broadway, em Nova Iorque, anunciou o compositor que trabalha o texto, Dan Messe.
O músico usou o Facebook para anunciar a contratação. "Honro-me de anunciar que fui encarregado de adaptar o filme para a Broadway".
O dramaturgo Craig Lucas e o compositor Nathan Tysen, completam a equipa artística, acrescentou o músico.
O filme teve 8,6 milhões de espectadores em França e receitas mundais de 152 milhões de dólares. Ganhou 4 césares e foi nomeado para cinco óscares.

sábado, 3 de agosto de 2013

A Gaiola Dourada

Convirá separar as águas quanto ao filme do luso-francês Ruben Alves sobre os desaguisados de uma família de emigrantes portugueses, dividida entre tomar posse de uma herança surpresa e ficar no cantinho que criaram para si em Paris. Separar as águas, aqui, quer dizer separar o filme em si, enquanto objecto cinematográfico, do olhar que ele propõe sobre a comunidade emigrante. Enquanto filme, A Gaiola Dourada é obra escorreita, limpinha, certinha, funcional e anónima, estruturada como uma clássica comédia de enganos de boulevard (portuguesa ou francesa, é à escolha). É, ainda assim, francamente mais conseguido e mais certeiro do que a quase totalidade do cinema dito “comercial” que se tenta fazer por terras lusas. O maior interesse do filme vem, contudo, do olhar para a comunidade emigrante, criado a partir de dentro por quem o conhece, e o mérito de Ruben Alves é o de saber partir dos lugares-comuns caricaturais (as porteiras, o faz-tudo, o fado, o bacalhau) e integrar inteligentemente as complexidades subterrâneas da condição emigrante na imagem estereotipada do português em França. Sobretudo, é refrescante ver como o realizador e co-argumentista sugere que é a própria comunidade a reforçar esse estereótipo (mesmo que de modo quase inconsciente), e que o lugar-comum não funciona apenas de França para Portugal e é uma rua com dois sentidos (a esse respeito, o “jantar de compadres” na casa da porteira é exemplar). O que daqui sai é uma comédia amável e divertida, com um elenco de primeira água onde seria injusto não destacar a presença despassarada de Chantal Lauby, que “rouba” quase todas as cenas onde entra.