segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Chegar...

Saltar...pular...
Coragem! A aragem do desconhecido ao se chegar a lugar algum...
Um, dois, três! Três saltos para se respirar o sufoco de não se chegar a lugar nenhum...
Ouvem-se gritos quando se chega e não se quer gritar...
Ecos que apregoam normas e novidades para se assentar.
Sentar. Saltar. Pular. Um, dois, três... chegar e assentar.
Sentar por breves instantes no lugar,
Vale Maria em forma de bolacha...
Sentar para trincar o olhar, o cheiro, o respirar...
Um, dois, três...coragem!
Uma viagem tem sempre um destino por mais que se goste do caminho até se chegar...
Quando se chega há que saltar,
Aproveitar para barrar a noite de dia,
Para o lugar teimar sempre em...
Em nunca se transformar em lugar algum...

1 comentário:

Alexandre Correia disse...

Olá Bé,

Estamos sempre a chegar a algum lado. Quase sempre ao mesmo lado, como se não fosse coincidência dormirmos também quase sempre para o mesmo lado. No meu caso, felizmente, são mais as vezes que durmo para o mesmo lado do que aquelas em que chego ao mesmo lado. E nalguns casos, é como diz: é preciso ter coragem para saltar no vazio em direcção ao desconhecido. Muita gente chega e assenta. Mas há quem chegue e volte a partir, sem nunca realmente assentar.
Como não vejo televisão e já não tenho avós, não me resta senão continuar a saltar para chegar a lugar algum.

Beijo,

Alexandre Correia

PS - Gostei de ler!