quinta-feira, 14 de maio de 2009

Com a Regina e a razão do meu lado.




Tula: Pois é Bé, tinhas razão. Regina Spektor é fixe.

Bé: Niilismos à parte, adoro ter razão(1)! Foi preciso algum tempo até perceberes que eu tinha razão em relação à Regina.

(1) Razão:"A razão não é uma instância transcendente, dada de uma vez por todas, mas sim um processo que se desdobra ou realiza ao longo de um certo tempo."

3 comentários:

Unknown disse...

O facto de adorares ter razão nada tem a ver com niilismos, mas sim com problemas de ego e humildade.
"Sê humilde se queres adquirir sabedoria; sê mais humilde ainda, quando a tiveres adquirido."

Beijos

disse...

Primo feio: Os nossos actos não devem ser feitos com o objectivo de sermos/parecermos humildes, só porque achamos que o somos. Devemos actuar no nosso dia-a-dia conforme a nossa consciência nos dita…
Até porque se a humildade é digna de respeito e de admiração, não é um erro ela ser humilde? E se ela tiver razão de o ser, como se teria razão em admirá-la? Parece que a humildade é uma virtude contraditória, que só poderia justificar-se pela sua própria ausência. É a crítica kantiana e nietzsheana da humildade.
"Aqueles que imaginamos mais cheios de humildade por si mesmos são geralmente os mais cheios de ambição e de inveja”, já dizia Spinoza.
Dificil definir o que quer que seja...talvez seja tudo uma questão de palavras.

Unknown disse...

Sim verdade, no entanto o caminho para a nossa liberdade não passa por nos sentirmos bem, mas sim por nos sentirmos verdadeiros para connosco.

Beijos