Inquieta com o sofrimento de sua mãe Maddy (Nathalie Baye), que fora abandonada pelo marido, Emillie (Audrey Tatou)resolve com uma pequena mentira ajudar a mãe a ultrapassar as tristezas.
Ao receber uma carta de um admirador secreto, Emmilie decide reendereçar a carta para a sua mãe. O plano resulta e Maddy passa a viver uma nova e radiante vida, ansiando por uma nova carta, até que o efeito acaba. Como diz o ditado: as mentiras têm pernas curtas. E para manter a nova alegria de sua mãe, Emillie não hesita em continuar com a farsa.
Para isso recebe a ajuda de Jean (Sami Bouajila), funcionário do salão onde ela trabalha, sem saber que ele é o próprio admirador secreto e autor da primeira carta. E à medida que Emillie se enrola mais e mais nas suas mentiras, arrasta Jean consigo, numa espiral cada vez mais profunda de histórias e misteriosos acasos. Incapaz de desfazer as próprias mentiras e esgotada de imaginação para encobrí-las, Emillie vê-se perdida e desolada, afastando as pessoas que ama, ainda que com a melhor das intenções. Quando tudo parece correr muito mal, é Maddy, mais experiente e sábia, quem desata os nós.
Filmado na bela cidade de Sète, no sul da França, o filme tem o tom límpido e agradável do cinema francês. Os diálogos são simples e rápidos. O enredo é também simples, humano, e a conclusão é direta, sem muitos rodeios, mas com a dose certa de humor. Em resumo, é um bom filme com uma ótima fotografia e um excelente sentido de humor.
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