quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Juro que eu não sabia desta!!!


Um homem, de 55 anos, residente em Manteigas, desapareceu sem deixar rasto, em 2005, mas a Polícia Judiciária da Guarda concluiu agora que terá sido "barbaramente assassinado" em casa, tendo recolhido diversas provas que indiciam a sua mulher da autoria de um crime de homicídio qualificado.
Parco em pormenores, Artur Vaz, coordenador do Departamento de Investigação Criminal (DIC), apenas confirma que "o corpo da vítima nunca foi encontrado, nem as armas do crime". Acrescentou que o caso está no Ministério Público da Comarca da Guarda, a quem cabe deduzir a acusação contra a arguida.
Segundo um comunicado da PJ, a investigação foi «complexa» e envolveu inclusivamente o último grito das técnicas forenses disponíveis no Laboratório de Polícia Científica. "Foi possível recolher diversos elementos de prova material que indiciam fortemente que a vítima foi barbaramente assassinada no interior da sua residência pela sua esposa, que, para o feito, utilizou um instrumento contundente ou corto-contundente, acabando depois por se desfazer do cadáver e por limpar a habitação", diz a PJ.
Ainda de acordo com a Judiciária, apesar de casados, Luís Almeida Leitão e a mulher "viviam separadamente, em andares diferentes e autónomos do mesmo edifício", em Manteigas, onde exploravam o café-restaurante 'Glaciar'.
Em Setembro de 2005, a tese do homicídio foi logo a mais consistente. Então, Luís Almeida Leitão apresentara queixa na GNR por agressão em meados desse mês após ter encontrado a mulher na cama com outro homem. Quanto ao desaparecimento do corpo, os manteiguenses especularam que teria sido queimado num forno, servido como comida para os porcos ou mesmo levado e enterrado na serra.

2 comentários:

ⓡⓞⓣⓘⓥ disse...

Na altura não se falava noutra coisa pelos nossos lados!
Muitos por medo, não falavam e pelo que sei até as familias se deixaram de falar.
Conheço bem o Luis (filho) e por respeito, nunca opinei sobre o assunto!
Bé, um sorriso :)

lumadian disse...

Por isso eu costumo dizer que por mais que pensemos conhecer os nossos vizinhos, nunca poderemos conhecer verdadeiramente. Ninguém sabe o que se passa na casa de cada um. Há pessoas capazes de tudo, mesmo que no dia a dia tenha aquele ar de ser a pessoa mais normal do mundo.