É longe.
Tão longe quanto espiritual.
Como tarefa de monge que lá longe no seu retiro espiritual
Aquece o corpo com rezas que evitam o frio.
O som de um suspiro tem gosto a barriga de freira
Cozida em forno de aldeia.
Queima os dedos à primeira fornalha
E a língua da impaciente canalha.
A canalha cresce com dedos doridos e língua queimada
E caminha rápido ao longo da estrada
Os que não queimam a língua, porque pacientes beberam água
Falam e eternizam a grande caminhada que escolheram.
Não em debandada, mas como freira sentada
Que aprecia doce de marmelada.
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