quinta-feira, 14 de março de 2013

O melhor e menos visto de Vieira da Silva em exposição


Obras da pintora portuguesa detidas por colecionadores privados ou instituições e raramente exibidas ao público estão a partir de hoje na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.
Poucas vezes a sala de exposições da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva mudou desde que a sua abertura na década de 90 no antiga Fábrica de Tecidos de Seda, no Jardim das Amoreiras, em Lisboa. Mas desta vez "justifica-se", afirma Marina Bairrão Ruivo, diretora do museu e comissária da exposição "Vieira da Silva, Agora" que hoje é inaugurada neste espaço.
São 43 obras - 30 grandes pinturas e um núcleo de desenhos - que reúnem "o melhor" da pintora portuguesa Helena Vieira da Silva (1908-1992) e, sobretudo, aquilo que raramente pode ser visto pelo público em geral. Boa parte do que aqui se mostra são pinturas que estão em coleções privadas e institucionais (entre elas, Coleção Jorge de Brito, Coleção Ilídio Pinho, Metropolitano de Lisboa, EP ou Millenium BCP).
Chegam aqui à boleia da exposição que levou estas obras até ao museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre 19 de dezembro de 2012 e 17 de fevereiro de 2013. "As obras regressaram para Portugal mas antes de voltarem para os seus donos pedimos se as podíamos mostrar uma última vez", explica Marina Bairrão Ruivo, "aproveitando que uma parte dos gastos [transportes e seguros] já estava feita.

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