Em “Frozen II: O Reino do Gelo” Elsa está mais sossegada, tendo aceite os seus poderes, dos quais o primeiro filme não explica a origem, e tenta pouco a pouco conviver com o seu lado misterioso. Contudo, e apesar
da aparente tranquilidade e felicidade de que dispõe, algo
continua por resolver dentro de si. Faltam as respostas ausentes no primeiro filme. Faltam explicações que esta continuação da história se encarregará de dar. E ao partir numa jornada infinita para dar resposta à origem dos seus poderes cria-se uma segunda parte muito mais épica e perfeita que a primeira.
Os realizadores Jennifer Lee e Chris
Buck voltam a trabalhar a quatro mãos, depois de terem recebido o Óscar
por “Frozen”: seguem fieis à personalidade das suas duas protagonistas embora haja agora um maior equilíbrio, digamos que, as protagonistas são versões melhoradas do que conhecemos em Frozen.
Mantêm-se os diálogos divertidos e as
músicas memoráveis, e mantém-se também numa versão muito mais melhorada todo o trabalho de animação: “A Rainha do Gelo”, de Hans Christian Andersen, é realmente um bonito espetáculo visual, obra dos estúdios da Disney. Os detalhes, a precisão e pormenores de todas as paisagens construidas oferecem-nos um campo visual tão ou mais belo que as imagens reais.
“Frozen II” é uma
história razoável, um upgrade do primeiro filme, exceto a parte musical que foi muito mais emblemática da primeira vez. Talvez porque as primeiras vezes são sempre mais marcantes. Mas a diversão é garantida e està nas mãos do trio do costume:o trapalhão do Kristoff, a sua rena e o enigmático Olaf.
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