terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Maryline


Guillaume Gallienne apresenta-nos a sua segunda longa-metragem, depois do sucesso proclamado nos Césares 2013 com A Mamã, os Rapazes e Eu. Este filme é uma reflexão sobre o mundo do  “espectáculo”,  através da evolução 
de uma jovem actriz: vinda de uma pequena aldeia acaba por escolher Paris para fugir à monotonia e lançar-se no mundo do cinema. 
Maryline é a imagem comum de uma protagonista idealista, ingénua e verdadeira, que acaba por ver o seu percurso dificultado pela mesquinhez, concorrência e deslealdade existentes em ambientes de bastidores.  Amarguras enterradas no álcool, Maryline é salva aqui e ali por colegas de trabalho humildes (fora da área do espetáculo), por gente simples e  pela descoberta do teatro. E é pelo teatro que a protagonista vinga como actriz e mulher mais realizada. Dramatismo e histerismos à parte, o filme é um banho singelo de realidade, mesmo que tenha nascido de uma a ideia comum e demasiado semelhante a tudo o que se fez até agora.  



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