Guillaume Gallienne
apresenta-nos a sua segunda longa-metragem, depois do sucesso
proclamado nos Césares 2013 com A Mamã, os Rapazes e Eu. Este
filme é uma reflexão sobre o mundo do “espectáculo”, através da
evolução
de uma jovem
actriz: vinda de uma pequena aldeia acaba por escolher Paris para fugir à
monotonia e lançar-se no mundo do cinema.
Maryline é a imagem comum de uma
protagonista idealista, ingénua e verdadeira, que acaba por ver o seu percurso
dificultado pela mesquinhez, concorrência e deslealdade existentes em ambientes
de bastidores. Amarguras enterradas no álcool, Maryline é salva aqui e
ali por colegas de trabalho humildes (fora da área do espetáculo), por gente
simples e pela descoberta do teatro. E é pelo teatro que a protagonista
vinga como actriz e mulher mais realizada. Dramatismo e histerismos à parte, o
filme é um banho singelo de realidade, mesmo que tenha nascido de uma a ideia comum e demasiado semelhante a tudo o que se fez até agora.
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