sábado, 19 de janeiro de 2019

Invencível


Angelina Jolie, a atriz agora também realizadora, assina o seu Unbroken numa constante oscilação que tornam o filme um pendulo ora de melodrama ora de pura reflexão sobre a natureza humana.  Que ela tem olho e jeito para ficar atrás das câmaras, tem. Não há dúvidas. É pena, por isso, que não arrisque mais e seja decisiva no caminho que quer dar ao que realiza. 
Este filme de guerra poderia muito bem ter sido uma daquelas epopeias candidatas a um Óscar. Porque a grandiosidade que quer atingir é a do prestígio. E parece até que basta-lhe isso. Porque de resto, há um  vazio a preencher e uma identidade para assumir. Mas Angelina vai chegar lá. Creio eu. 


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