No âmbito da comemoração dos 50 anos de relações diplomáticas entre Portugal e a Coreia do Sul, o Festival Internacional de Cinema de Jeonju preparou um programa especial sobre cinema português.
Realçando que o cinema português tem “uma história com uma tradição estética única” e que Portugal “tem produzido muitos mestres”, o festival lamenta, no seu sítio da Internet, que o público sul-coreano “nunca tenha tido a oportunidade” de ver os filmes portugueses.
Na secção Cinemascape/World Cinema, o festival destaca três longas-metragens produzidas em 2010, “O Filme do Desassossego”, de João Botelho, “Mistérios de Lisboa”, de Raoul Ruiz, e “O Estranho Caso de Angélica”, de Manoel de Oliveira, descrevendo-as como “obras-primas que mostram o poder estético do cinema português contemporâneo”.
“Painéis de São Vicente de Fora”, de Manoel de Oliveira, e “A History of Mutual Respect”, de Gabriel Abrantes, serão também mostrados nesta secção.
Já nas secções especiais os filmes estão divididos em dois programas, um dedicado à filmografia de António Reis e Margarida Cardoso e outro subordinado ao tema “O cinema português antes e depois da Revolução”, no qual vão ser mostrados oito filmes dos realizadores António da Cunha Telles, Paulo Rocha, Manoel de Oliveira, Fernando Lopes, António Campos, João César Monteiro, João Tabarra, Rui Simões e João Botelho, estes dois últimos estarão presentes no festival.
As “11 gemas escondidas” que o festival de Jeonju inclui na sua programação, “ainda que tarde, vão levar os espectadores a um novo mundo”, acredita a organização.
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