terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Electra


A coreógrafa Olga Roriz regressa ao seu longo percurso de solos, iniciado em (e com) "1988", nos quais revela sempre o seu cunho pessoal de autora e intérprete, fruto não do acaso ou circunstância mas antes de um encontro (e confronto) consigo própria.
Assim surge a personagem de "Electra", talvez num sonho, "colando-se à pele como uma saga". Ela é "uma mulher assustadoramente presente na sua ausência" que "nunca se expõe, apenas se dispõe", segundo a bailarina.
Electra obedece assim a uma lógica a que a coreógrafa já nos habituou: nos seus solos, Roriz dá pouca importância à narração da história, preferindo enaltecer os contornos das complexas personagens.

De 28 a 31 de Janeiro, no Teatro Camões (Lisboa).

Sem comentários: