Depois do triunfo nos Grammys, Adele voltou a destacar-se numa noite de prémios, desta vez nos Brit Awards, ao conquistar os galardões de melhor artista feminina e melhor álbum. Tudo corria bem à cantora, até a organização dos prémios a obrigar a encurtar o seu discurso. Num gesto menos educado, a britânica mostrou o dedo do meio, como forma de protesto.
Foi o centro das atenções pelos prémios que ganhou mas também pela controvérsia que gerou. Ao receber o troféu mais cobiçado da noite, o de melhor álbum do ano, para “21”, a organização obrigou Adele a fazer um discurso rápido por causa de uma actuação dos Blur, que aconteceria logo depois. “Nada me deixa mais orgulhosa do que chegar aqui com seis Grammy e venceu o prémio de álbum do ano. Tenho muito orgulho em ser britânica”, dizia a cantora, antes de ser interrompida pelo apresentador da cerimónia, James Corden, que a obrigou a terminar o discurso.
Sem pensar duas vezes, Adele levantou o dedo à organização, que já emitiu um comunicado a pedir desculpas pelo incidente. “Lamentamos muito o que aconteceu e enviamos as nossas mais sinceras desculpas a Adele, por termos cortado o seu grande momento.”
Na semana passada, Adele conquistou seis Grammys, entre eles o de melhor álbum e artista do ano. Desde então, a cantora somou mais um recorde de vendas, com o álbum “21” a vender mais de 730 mil cópias depois da cerimónia. Desde que chegou às lojas no ano passado, o último trabalho de Adele já vendeu mais de 17 milhões de cópias em todo o mundo e atingiu o número um da tabela de vendas em 24 países. Na corrida ao Brit Award de álbum do ano estavam nomeados ao lado de Adele, os Coldplay, Florence & The Machine, PJ Harvey e Ed Sheeran.
O cantor e compositor Ed Sherran foi outro dos destaques da noite ao levar para casa os Brit Awards de melhor artista britânico masculino e artista revelação, enquanto os Coldplay conquistaram pela terceira vez seguida o galardão de melhor banda britânica.
Ao contrário do que se esperava, o Brit Award de melhor single foi para “What Makes You Beautiful” dos One Direction, deixando para trás “Someone Like You”, de Adele, “The A Team”, de Ed Sheeran, e “Price Tag”, de Jessie J e BoB.
O norte-americano Bruno Mars foi distinguido com o prémio de melhor artista masculino internacional e Rihanna conquistou o mesmo troféu na categoria feminina. os Foo Fighters, que já se tinham destacado também nos Grammys, foram considerados o melhor grupo internacional. O galardão de artista revelação internacional foi para Lana Del Rey, cujo disco de estreia chegou às lojas em Janeiro.
Os britânicos Blur, que regressam este ano aos palcos, receberam o prémio de honra pela sua contribuição para a música britânica. A última vez que a banda de Damon Albarn tinha estado presente nos Brit Awards foi em 1995, quando conquistaram quarto troféus.
A noite da cerimónia, que aconteceu na O2 Arena, em Londres, incluiu ainda uma homenagem a Whitney Houston e Amy Winehouse.
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