Caim, de José Saramago, é uma das dez obras finalistas candidatas ao Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa que foram anunciadas terça-feira em São Paulo, no Brasil.
Ao lado de “Avó dezanove e o segredo do soviético”, do angolano Ondjaki (Companhia das Letras), e das obras "Leite Derramado" de Chico Buarque (Companhia das Letras); “O filho da mãe”, de Bernardo Carvalho (Companhia das Letras); "Outra vida”, de Rodrigo Lacerda (Alfaguara); “Monodrama”, de Carlito Azevedo (7letras); "Lar", de Armando Freitas Filho (Companhia das Letras); “Pornopopéia”, de Reinaldo Moares (Objetiva); "A Passagem Tensa dos Corpos", de Carlos Brito de Mello (Companhia das Letras) e "Olhos Secos", de Bernardo Ajzenberg (Rocco). Todos homens, nenhuma escritora.
Excluídos da lista dos dez finalistas escolhidos entre os 54 semifinalistas ficaram António Lobo Antunes (com duas obras:”O meu nome é legião” e “Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?”), Mário Cláudio (“Boa Noite, Senhor Soares”) e Maria Teresa Horta (com “Poemas do Brasil”). E ainda José Eduardo Agualusa (“Barroco tropical”) e o moçambicano Mia Couto ( “Antes de nascer o mundo” que em Portugal foi editado com o nome de “Jesusalém”).
Um júri composto por Alcides Villaça, Allison Marcos Leão, Antonio Carlos Secchin, Antonio Torres, Beatriz Resende, Cristovão Tezza, Jerusa Pires Ferreira, José Castello, Lorival Holanda, Regina Zilberman, Sérgio Sá e pelos curadores do prémio (Benjamin Abdala Jr., Leyla Perrone-Moisés, Manuel da Costa Pinto e Selma Caetano) decidiu os finalistas.
O júri final elege a 8 de Novembro os três livros vencedores. O primeiro receberá 100 mil reais (45.700 euros), o segundo 35 mil reais (15.900 euros) e o terceiro 15 mil (6.800 euros). O vencedor do ano passado foi Nuno Ramos, com o romance “Ó” (editado em Portugal pela Cotovia).
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