terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

...Para você...Rê!





Esfregar

Rolava no chão uma maçã raineta de pomar português.
Trinca-se!É ácida como cebola, mole com alho francês.
Cebola que cheira a maçã raineta,
Rolava no chão molhada em correria de estafeta

O chão em cebola picado ficou sujo, ainda molhado,
Precisa ser lavado!Água, balde e esfregona de cabo amarelo...
O chão em pevides pisado ficou sujo, ainda molhado,
Precisa muito ser lavado!Água,vassoura e pano amarelo...

Uma esfregona que mergulha em água estagnada de balde português
Desliza o corpo em movimentos rolantes por entre a sujidade do chão,
Desliza para limpar e mergulha a imundice na água do balde, sem qualquer glamour francês.
Uma esfregona...esfrega! Soletrar o acto de esfregar soa a tarefa árdua, mas não!
A esfregona amolece o chão com afagos de sabão.

Uma vassoura mascarada com um pano amarelo brasileiro,
Pano humedecido em água límpida de torneira aberta.
Uma vassoura que arrasta pelo chão o pano humedecido em acto brejeiro.
O pano humedecido captura a imundice e ao lavar-se na água de torneira, a sujidade liberta.
Qual o nome do par que limpa? Vassoura de pano? Com pano não varre...

Rolam no chão os métodos de limpeza
Trinca-se a sujidade!
Cheira a limpo com esfregona...chora a cebola de tristeza.
Cheira a limpo com pano e vassoura...foge a maçã, raineta de vaidade.

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