domingo, 5 de abril de 2015

Samba

Quem se lembra de Amigos Improváveis percebe que a receita dos realizadores se repete neste filme. Até o ator (Omar Sy) é repetido. Se o primeiro filme foi o resultado de uma amizade improvável entre um milionário francês e um imigrante senegalês, este Samba põe agora o imigrante senegalês numa improvável relação amorosa com uma mulher francesa, bem sucedida mas deprimida.
Samba cumpre a função social de aproximar culturas nativas dos imigrantes desfavorecidos e discriminalizados. E é leve e suave tanto no drama como na comédia. Contudo falta-lhe complexidade. Simplicidade embeleza mas não basta. E neste campo Amigos Improváveis foi bem melhor.

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