Passagem de Ano no Seixal

 

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Senna : no fear no limits

Documentario com direçao inglesa de Asif Kapadia e realizado com apoio da própria FIA e do Instituto Ayrton Senna, utiliza imagens de registro e depoimentos em off do próprio Ayrton Senna, bem como de familiares, companheiros da F1 e de comentadores de desporto, para nos dar a conhecer melhor o homem mais rápido do mundo. A carreira de Senna parece um roteiro de fiçao, com uma ascençao milagrosa no circuito de Monaco, onde fica em segundo, atras do ja famoso Alain Prost, depois da corrida ter sido anulada abruptamente. A partir de entao, o mundo conhecerà a verdadeira rivalidade da F1 entre Senna e Prost, com intrigas internas, politiquices, decisoes erradas, animosidades e tensoes. O momento historico da carreira de Senna foi a sua vitoria no GP do Brasil em 1991: a forma como pilotou o carro foi de uma mestria digna de craque do volante. O documentario explora os maiores capitulos da carreira de Senna, nao esquecendo as polemicas, como o favorecimento de Prost por parte do presidente da F1, as deficiencias em algumas pistas e o jogo de interesses na F1. Numa primeira parte, a narraçao do proprio Senna às imagens que vamos vendo, é algo soberbo... é como se o Senna estivesse connosco a assistir ao filme. É-nos mostrado um pouco da vida pessoal do piloto que o define como alguem super focado na carreira e em ser o numero 1, super perfeccionista, crente em Deus e proximo dos pais e irma.  Homem de alguns romances, sempre foi superfluo em todas as relaçoes amorosas. O momento fatidico do acidente de Senna é-nos mostrado atraves de uma camera que ia dentro do carro do piloto. Sao momentos angustiantes nos quais o documentario coloca o publico ao lado do piloto. Tecnicamente perfeito, este documentario dispoe de imagens e entrevistas escolhidos rigorosamente pelo diretor. 

“Do Outro Lado da Dor”

 “Do Outro Lado da Dor”, é um filme introspectivo sobre a dor, o luto e a finitude de tudo o que existe. O drama gira à volta de Marc que perde o marido num acidente de automovel, no dia de aniversario deste. Olivier, o marido morto, era um bem sucedido escritor, que parte sem escrever as partes finais de um livro prestes a editar. Marc, diante de tantos desafios ao ficar viuvo, tem ainda de lidar com a editora do falecido, que exige a devoluçao do adiantamento do pagamento do ultimo livro inacabado. Uma pausa de um ano para organizar pensamentos e ir mais a fundo nas pendências que o amado deixou pelo caminho, é a soluçao encontrada por ele. Uma das maiores pendências é abrir uma carta que o falecido lhe deixou na noite antes do acidente. A abertura da carta é o momento de viragem no sofrimento de Marc. Este descobre que o marido tinha intençoes de acabar o relacionamento e que mantinha uma relaçao com outra pessoa em Paris. O luto insuperável que sentia é substituido por uma mistura de saudade e rancor ao perceber que 'dividia' o marido com outra pessoa. O filme faz uma abordagem inteligente na desconstruçao da idealizaçao do protagonista: um prologo bem construido que termina na morte do personagem logo no inicio deste conto tragico- romantico. Ha tambem uma proposta interessante na mutaçao da dor e na busca da superaçao: inicialmente raiva, transforma-se em culpa e responsabilizaçao até ultrapassar a inescapavel barreira da morte. Contudo, e à excepçao dos dois personagens centrais, as outras personagens sao pouco exploradas. Os coadjuvantes, amigos de Marc, apresentam tramas paralelos muito pouco desenvolvidos. A lamentar... 

Cinema em dia de consoada

 

Foire de Santo Tomas- Sain Sebastien

 

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MARCHÉ DE NOËL-Nantes

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Os Fabelmans

Os Fabelmans é sobre cinema, sobre dinamicas familiares e sobre desconstruçoes de figuras familiares. Steven Spielberg, o realizador, apresenta-nos um filme algo autobiografico, mas bastante despretensioso e sobretudo habilidoso ao abordar grandes tematicas. Portanto, a historia mergulha nos primeiros passos criativos de um jovem apaixonado por cinema (ele) e das angustias e crises familiares que lhe moldam o caracter. Sao estes os dois temas explorados no filme: a descoberta do cinema e os relacionamentos familiares. Enriquecido por um bom humor e uma leveza que impedem que a narrativa se torne sombria ou melancólica demais Os Fabelmans é um dos melhores filmes da carreira de Spielberg.

Will & Harper

Durante anos o comediante Will Ferrell trabalhou com o roteirista de cinema Andrew Steele de quem se tornou um grande amigo. Esta amizade de longa data é colocada à prova quando Andrew através de um email anuncia ao seu amigo Will que faria uma transiçäo de género para se assumir como mulher e se 'rebatizar' Harper Steele. Após o choque inicial, Will reage à novidade acolhendo a 'nova amiga'- decide fazer uma road trip com Harper pelo oeste e sul dos EUA para compreender as diferenças/mudanças que iriam surgir nesta antiga amizade. A viagem envolvia a passagem por sitios e lugares dos EUA mais tradicionais e um tanto ou quanto homofóbicos, como bares e pubs à beira da estrada, onde um ambiente à Trump prevalecia. Claro que a presença de Ferrell e do aparato cinematográfico (incluindo câmera de filmar e outros), ajudou Harper a integrar-se, mas nao impediu comentarios maldosos e homofobicos, sobretudo em redes sociais.  O resultado de toda experiencia e de esta viagem é entao documentado neste filme em género documentario: filme bastante educativo sobre trans, sobre emoçoes e relaçoes humanas. A nao perder. 

Leo

Um lagarto, uma tartaruga, uma escola, uma turma e as suas professoras. E uma historia de interaçao entre todos eles. O design funciona bem com os animais e menos bem com os humanos: há uma quantidade imensa de arquétipos de crianças e adultos com traços estereotipados e o roteiro não sabe muito bem o que fazer com todos eles. Adam Sandler e Bill Burr dão voz ao lagarto e à tartaruga. E é através deles que o filme respira um bocadinho, entre uma narração eximia e umas graçolas perfeitamente bem interpretadas. A história é rica em pormenores e argumentos que mereciam ser melhor explorados. Assim não sendo, o filme mistura-se com outros tantos que se repetem de maneiras diferentes mas sempre à volta de um genérico comum.

Moulin Rouge- Paris

 

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Christoph Willibald Gluck / Orfeo ed Euridice

                                            

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Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes

 Todos os filmes sobre as famosas tartarugas ninja foram um fracasso. Este de 2014 não foge muito à tendência. Tendo como foco principal a personagem April ( interpretada por Megan Fox, que funciona como íman sexual para atrair parte do publico masculino e subir as audiências), a introdução das tartarugas é secundária e um tanto ou quanto lenta, apoiada numa serie de acontecimentos artificiais de um roteiro pouco atrativo. As tartarugas em si, säo retratadas como seres humanos mutantes. De fato, o que vemos são seres humanos mutantes longe das características verdadeiras destes heróis de banda desenhada:  há definitivamente um exagero visual na colocação de apetrechos pessoais para individualizar as quatro tartarugas e as tornar mais 'adolescentes'. A April é globalmente artificial. A relação entre os quatro irmãos é fraternal e conseguimos sentir. As referencias à cultura pop roubam-nos uma ou duas risadas. As sequencias de ação säo infindáveis e repetitivas, ao ponto de nos perdermos e ansiarmos pelo fim do filme. A primazia do grafismo em detrimento de um roteiro digno de um filme de ação é o resultado deste produto vazio de conteúdo.

Concerts de musique tchèque

 

Gladiador II

Gladiador II era uma vontade antiga, um projeto demorado mas muito desejado, no entanto o resultado é um quase total desastre. É um filme sem chama, sem alma, sem nenhuma personalidade. Um roteiro que sobrevive à sombra da primeira sequela do filme, não trazendo nada de novo. Exceção para Denzel Washington, com uma brilhante atuação ao encarnar um maquiavélico proprietário de gladiadores com ambições políticas. Somente ele nos entretém. É deveras uma sequela que não tem razão de existir, seria muito melhor o Gladiador ter começado e terminado com o primeiro filme.

Rencontre avec Anne-France Dautheville

 

 

 

Sábado, dia 16 de Novembro às 15h30- La Librairie des Halles, Niort

A Substância

 

Demi Moore representa Elisabeth, uma instrutora de fitness de Hollywood, que vê o seu contrato terminado abruptamente por causa da sua idade- aparentemente està velha demais. O diretor do programa procura agora alguém mais novo, que não ultrapasse os 30 anos. Elisabeth fica devastada e desenvolve dismorfia corporal, apesar do seu incrível aspeto para a idade que carrega. Frustrada e desesperada decide aceitar um convite misterioso com a promessa de que pode voltar a ser jovem. E o filme relata precisamente as consequências desta escolha e a degradação da qualidade de vida de Elisabeth por ter-se deixado atrair por esta droga 'da eterna juventude'. A atuação de Demi Moore é extraordinária. Não precisa de falar para comunicar com o publico: o seu olhar e linguagem corporal dizem tudo. Mas, na verdade, o elenco inteiro, merece uma enorme ovação pela excelente caracterização das personagens. Como filme que entra no género de terror psicológico 'A Substância' não desilude: cenas extremamente gráficas e nojentas que nos embrulham o estômago.  Mas a narrativa é na sua maioria fantástica ao apoiar-se na premissa dos limites da beleza e a finitude e efemeridade de tudo. E estamos perante um belo exemplo da sétima arte até aos últimos vinte minutos do filme. Aqui começa a minha deceção pelo exagero desmesurado na utilização do fantástico que extrapola os limites do aceitável. A sequência final poderia, em vez de caminhar para este exagero, tentar dar resposta a questões que ficam no ar: será que a incessante busca de Hollywood pela beleza eterna vale a pena? Quais são as consequências? Por que razão as mulheres se sujeitam a certas coisas? 

 

Château de Chenonceau

 

 

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Château de Chambord

 

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Museu Nacional da Civilização Egípcia

 

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Pirâmide de Saqqara

 

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Pirâmides de Gizé

  

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Museu Egípcio do Cairo

 

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O Templo de Philae

 

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Templo de Luxor

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Templo de Hatshepsut

   

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O Vale dos Reis

 

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Templo de Com Ombo

   

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Templo de Abu Simbel

      

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Templo de Edfu

 

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Templo de Karnak

 

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Lady Bird

 

Lady Bird é um filme de 2017 que nos conta a história de Christine McPherson, ou Lady Bird (Saoirse Ronan), como a personagem gosta de ser chamada: jovem estudante do liceu, passa por diversas correrias e dificuldades, típicas da adolescência, e acaba por lidar com elas de forma turbulenta, típico também da adolescência. Acompanhamos então as suas etapas de fim de liceu, das duvidas para escolher a futura universidade, das discussões com a mãe, dos primeiros romances e da vontade imensa de sair da sua cidade natal que a limita e sufoca. Christine começa a descobrir quem ela é à medida que o tempo passa e o ultimo ano de liceu se esgota. O filme é um ótimo retrato das próprias vivências e pensamentos da realizadora Greta Gerwig. Greta consegue reconectar-nos com o nosso passado e as nossas origens, também ele repleto das mesmas experiências e vivencias de amadurecimento, e isso faz com que entendamos de forma natural toda a historia.  É um filme sobre amadurecimento e a interpretação de  Saoirse Ronan que dà vida a Christine é de uma veracidade impressionante.

Festival do Maio 2024- Seixal

 

Operaçao Verao

 

Les Grottes de Matata

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O Predestinado

 

Mais um filme que explora as viagens no tempo e traz à tona a dificuldade em seguir um roteiro intemporal sem criar buracos quando se encaixam os acontecimentos. O Predestinado faz um grande esforço nesse sentido, e evita ao máximo perder-se com explicações, para simplesmente  aceitar o absurdo da historia. Historia essa que acompanha um agente que trabalha para uma organização misteriosa. As suas missões passam por viajar no tempo e evitar acontecimentos trágicos num presente e consequentemente futuro. Compreendemos a historia através de flashbacks em conversas entre duas das personagens principais. Decifrar os segredos do enredo é difícil mas não impossível. É pura ficção cientifica contada com um enorme domínio técnico e envolvida em doses gigantes de drama e suspense. Infelizmente, há dificuldades que não poderiam ser contornadas, já que este filme é uma adaptação de um conto literário de Robert Heinlein. Convenhamos que é sempre complicado encontrar as melhores imagens para situações que foram à partida pensadas somente como texto. O produto final é portanto intrigante e ao mesmo tempo fascinante. 

Sob as Águas do Sena

 Quando a temática do filme é um tubarão que aterroriza as águas do rio Sena na capital de França, o resultado aguardado só pode ser do pior. E efetivamente é. Já estamos habituados a que os tubarões tenham sido retratados no cinema ao longo dos anos como seres sanguinários e implacáveis, prontos para atacar qualquer pessoa. Sob as Águas do Sena não foge à velha premissa. Dirigido por Xavier Gens e escrito por Sebastien Auscher e Edouard Duprey, o filme reforça a natureza predatória destes animais marinhos e quer, a meu ver, encaixar-se no género do terror: um tubarão-fêmea que consegue atravessar canais e chegar ao famoso rio Sena, dias antes de uma prova de triatlo na capital francesa. Esta proposta é claramente ficcional, sem qualquer conexão com possibilidades reais, partindo de fenómenos de reprodução assexuada (partogênese). É preciso uma grande entrega para se deixar levar pelo ritmo do filme que é genuinamente divertido e sem tempos mortos. Menos mal. Contudo, Sob as Águas do Sena, é só mais um desses filmes de entretenimento que exploram a imagem do tubarão como o grande predador, devorador da especie humana. Para o sucesso nas bilheteiras deve servir. Quem nao é atraído por aquele ciclo angustiante de umas boas mordidelas de tubarao e uns quantos de braços e pernas perdidos?

Feira do Livro de Lisboa 2024 – 94.ª Feira do Livro de Lisboa

  Consulte aqui toda programação da Feira do Livro .

Festas de Lisboa

 

Consulte aqui toda a programação das festas de Lisboa do mês de Junho. 

Coala Festival Portugal

 

Saiba mais em: @coalafestival.pt

 

Paraíso

 

Paraíso é um filme alemão que apresenta um enredo futurista onde uma empresa descobre uma forma de fazer com que as pessoas possam doar anos de vida em troca de dinheiro :elas envelhecem e os seus recetores rejuvenescem. Ou seja, num mundo cada vez mais capitalista, os milionários e bilionários pagam fortunas para prolongarem as suas vidas, enquanto os doadores são, geralmente, pessoas em situação vulnerável, que optam por este caminho para usufruírem do dinheiro e posteriormente duma ascensão social benéfica. A historia é à partida interessante, a temática é aliciante para o grande publico, contudo, os diálogos não sustentam de forma coerente todos os acontecimentos, sendo muitas vezes insuficientes para amarrarem pontas soltas e explorarem conceitos éticos e morais interessantes que emergem. E o final, longe de ser surpreendente, é uma terrível aceitação da desumanização... sem brio, sem expectativas- tanto para a historia como para o próprio filme. 

Village et Marche des Fiertés des Deux-Sèvres – 2024

 

Einstein e a Bomba

 

Realizado por Anthony Philipson, o filme percorre os acontecimentos da vida de Einstein desde que foge da Alemanha nazi até à sua intervenção indireta no programa nuclear dos Estados Unidos, revelando-nos as preocupações éticas e morais que o perseguiram durante toda a sua vida. Estamos perante um filme-documentário em que há uma mistura de imagens reais de arquivo com a narrativa apresentada. As imagens de arquivo e a utilização das próprias palavras de Einstein säo um complemento riquíssimo para este filme. “Einstein e a Bomba” apresenta-nos uma perspetiva única sobre os desafios enfrentados por este brilhante cientista perante um mundo assolado por conflitos e tensões e expõe as inquietudes do mesmo na sua complexa relação com a ciência, religião e política. Inquietudes mais que compreensíveis de um cientista que sempre lutou pela paz e que vê a sua 'obra cientifica' ser usada em cenários de guerra. 

Topographie des Terrors_ Berlim

 

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Holocaust-Mahnmal

  

 

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Neues Museum- Berlim

 

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Alte Nationalgalerie - Berlim

 

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King Richard

 Este é um filme sobre as famosas tenistas Serena e Venus Williams com dedicatória especial ao pai das mesmas, Richard Williams, o responsável e impulsionador da vida profissional delas. Em jeitos de autobiografia, rapidamente compreendemos que a infância das Williams foi repleta de dificuldades económicas e raciais, sacrifícios, infindáveis horas de treino e inúmeras lições de respeito e humildade dadas por um pai rigoroso a nível educacional. Obstáculos e mais obstáculos até ao desejado e delineado triunfo no mundo do ténis.  As imagens relativas a partidas de ténis articulam o roteiro e valorizam-no de maneira criativa, dinâmica e entusiasta. Porque a par destas, o roteiro é morno e carece de uma verdadeira ligação com as personagens. Will Smith veste um King Richard descentralizado e pouco convivente, a viver na sombra de uma inspirada Saniyya Sidney que dà vida a Venus Williams. Fico com a sensação que os Williams mereciam mais e melhor. Mereciam um filme que realmente tentasse uma aproximação maior à realidade.

National Museum of the American Indian

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