domingo, 28 de janeiro de 2024

Avatar: The Way of Water

 

E säo treze anos que separam Avatar: O Caminho da Água do primeiro filme, ambos realizados por James Cameron.  E se o primeiro filme teve o impacto que teve graças à inovação tecnológica, este segundo, com as rápidas mudanças assistidas neste campo, não se fica nada atrás. Repetindo a formula do primeiro filme, nas imagens, nos cenários, na continuação da historia e nos momentos de maior tensão (combates), o visual deslumbra-nos ao aprimorar alguns detalhes, nomeadamente na iluminação e velocidade. É um espetáculo constante nas cenas de pura ação mas também nos momentos mais sentimentais e intimistas das personagens: aqui Cameron consegue com que o publico se aproxime das personagens pelo drama que vivem (vitimas de uma guerra injusta) e também pelo excelente trabalho tecnológico em 4D que os torna quase palpáveis.  Se o visual já nos fascina por entre montanhas, agora é a vez de nos deliciarmos com paisagens aquáticas, demonstrando a capacidade total de imaginação ao continuar a recriar novos mundos. Este é o filme que nos proporciona através do audiovisual uma das melhores experiências vividas numa sala de cinema. É contudo legitimo culpar a historia de um certo simplismo, de uma certa rotatividade sem respostas... uma das frustrações.  Ainda assim, o filme tem resultados admiráveis, ao entrelaçar de forma competente, beleza, emoção e confrontos interplanetários. Exemplificando, é admirável por vezes nos esquecermos que nada daquilo a que assistimos é real. Merece muito ser visto.

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