sexta-feira, 30 de outubro de 2020
The Purge
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Il était une fois à Monaco
sábado, 24 de outubro de 2020
100 Metros
O filme 100 Metros conta a história de Ramón (Dani Rovira), executivo numa empresa de marketing e publicidade que descobre sofrer de esclerose múltipla. A partir de então ele estabelece como meta disputar uma prova de triatlo, ao mesmo tempo em que aceita, luta, supera e se depara com todas as dificuldades provocadas pela doença. E nós, público, testemunhamos todos os desafios fracassados e superados por Ramón. Dani Roriva, o Ramón, desempenha bem o seu papel de vitima desta doença, mas para mim é Karra Elajalde, o Manolo do filme, que brilha como sogro insuportável, antipático e bruto. O filme é uma abordagem digna e sincera da luta de todos os doentes que sofrem de esclerose múltipla. O resultado é portanto comovente- um retrato de persistência, adaptação, mudança, aceitação e resiliência.
domingo, 18 de outubro de 2020
The Last Shaman
Um documentário verdadeiro ou meia verdade meia ficção? É a duvida com que fico. Um jovem americano mergulhado numa profunda depressão decide viajar até ao Peru para encontrar a cura nos xamãs e na Ayahuasca- uma preparação alucinogénia feita de plantas selvagens. O documentário acompanha-o nas suas peregrinações e jornadas, intercalando imagens dos seus dias com imagens dos seus pais, angustiados e preocupados, à espera do seu regresso. Resumindo: não nos iludamos se quisermos descobrir o Peru. Do Peru só teremos as imagens.
James Freeman, o protagonista, conhece vários xamãs que o encaminham em transes rituais e outras receitas que o debilitam fisicamente, numa giratória constante de emagrecimento e vómitos. É clara a necessidade do afastamento da vida e rotina ocidental, o isolamento de tudo e de todos e a descoberta de um mundo indígena que se rege pelas leis da natureza. Mas também é clara a tendência do documentário em exagerar. Tanto que muitas das vezes soa tudo a falso. Atrevo-me portanto a duvidar da veracidade do documentário. E a lamentar o uso erróneo da cultura de um país da América latina em prol de uma busca terapêutica para um mal estar tipicamente ocidental.
James Freeman, o protagonista, conhece vários xamãs que o encaminham em transes rituais e outras receitas que o debilitam fisicamente, numa giratória constante de emagrecimento e vómitos. É clara a necessidade do afastamento da vida e rotina ocidental, o isolamento de tudo e de todos e a descoberta de um mundo indígena que se rege pelas leis da natureza. Mas também é clara a tendência do documentário em exagerar. Tanto que muitas das vezes soa tudo a falso. Atrevo-me portanto a duvidar da veracidade do documentário. E a lamentar o uso erróneo da cultura de um país da América latina em prol de uma busca terapêutica para um mal estar tipicamente ocidental.
Subscrever:
Mensagens (Atom)