terça-feira, 31 de março de 2009
Fui ver...e gostei muito!
Clint Eastwood foi indicado para o Oscar com o filme errado, "A Troca". Por favor... ‘Gran Torino’ conta a história de um velho que, na primeira cena enterra a mulher. Solitário, ele não se comunica com a família, mas entram em cena vizinhos chineses, que Walt, a princípio, abomina, mas com os quais descobre depois que possui uma identificação muito maior do que com os filhos e netos. Justificando a Palma de Ouro especial que lhe foi outorgada, a organização do Festival de Cannes disse que "Clint representa hoje a ponte entre a tradição e a modernidade do cinema norte-americano". “Gran Torino’, mais do que ‘A Troca’, é a prova disso.
segunda-feira, 30 de março de 2009
A professora de História
"Cuidado, ela é má. A partir de agora História vai deixar de ser a tua disciplina preferida. Com uma professora como ela História já era!"
Este comentário ecoava no meu ouvido e é com ele que registo a minha primeira aula de História do 10º ano. Para me defender delineei antecipadamente um plano. Sim! Delineei um plano para impedir o comentário de latejar. Para impedir que a "professora má" destruisse o meu gosto em historiar.
Mas o comentário calçou as suas botas mais pesadas e não parava de marchar...de trás para a frente, da frente para trás...pedia-me para na sua missão acreditar. Insistia aos saltos na minha cabeça apressado em se instalar. Não consegui evitar. Instalei o comentário em cada início de aula, logo assim que escrevia o sumário. Arquivava as aulas no armário e escondia-me no meu mundo imaginário.
Os meus colegas enfraqueciam a cada dia que passava. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Pois, éramos sete. E eu abismada. Numa semana o rótulo de má quase dissipava. Magia negra, pensava. Para não ser amaldiçoada diariamente o comentário recordava.
Durante as aulas gostava de contrariar. Se liamos a página 16, eu lia a 61; se falavamos de Henrique VIII eu pensava em Maria Tudor; se debatiamos um tema eu caricaturava personagens...desde Voltaire a Lutero. Se me pediam para ler eu dizia "Não quero!"
Mas eis então que me é dada educação...e comentário ao trambolhão.
Agora na escrita de cada sumário pensava: se fosse má deixava-me ler a página 61 e eu não assimilava s reis da página 16; se fosse má não me alimentava conhecimentos avançados de Maria Tudor e faria-me ler primeiro os antepassados; se fosse má permitia-me todas as caricaturas até eu não reconhecer as figuras; se fosse má permitia que não lesse e distraída permanecesse.
No entanto, a professora Susana sentava-me junto a ela e obrigava-me a ler a página correcta. E vigiava sempre alerta. Falava-me de matéria ainda não dada que me agradava e que no programa não era apresentada. Ensinava entusiasmada e eu ouvia sossegada. Penso que ela também gostava de matéria extra- curricular. E eu aguçava o seu gostar. Partilhava comigo o meu livro e cada vez que o riscava levava uma leve palmada. Salvou-se assim o Damião, o Fernão e o D.João. Obrigava-me a ler para a turma e reprimia docemente a minha má educação em dizer não.
Enfim, não era má. Aliás era. Era uma mescla de maldade exigente comprimida em rigorosidade convincente. Maldade exigente e rigorosidade convincente pintadas diariamente com tinta permanente. Fui pintada e rabiscada. Deixei-me encantar, conquistar num processo lento de colorido saborear...
Acredito e quero acreditar que foi um processo único...ninguém mais o saboreou...Provar, ninguém mais o provou. Rabiscada e pintada, só eu naquela serra amanteigada. Chamava-se Susana então, aquela a quem resistia com um não.
A Susana tinha óculos quadrados. Com eles via melhor os meus livros riscados. Afinal o meu gosto por historiar continuava e com ela, quem diria, até aumentava.
Dois anos de ternura risada, de palmada em palmada...dois anos em que o meu dia com ela começava e também terminava. Sim, porque ela levava-me a casa. Seis quilometros de conversa e gargalhada misturadas, numa viagem curta e pontual em Fiat Punto comercial. Dois anos intensos de injecções de influencia, de admiração e consideração. Foi dificil depois à mudança adaptar-me. Aceitar a substituição da Susana? Não. Foi uma grande confusão.
Na faculdade, a cada disciplina do curso de História, renascia a Susana na minha memória. Ecoava no anfiteatro a noite de São Bartolomeu, Versalhes, o rei Sol, Miguel Bosé,a rainha Margot. Como não saber deles se foi a Susana que me ensinou? Tudo o que aprendi na faculdade já estava em mim cultivado, pela Susana semeado.
Recordo ainda que ela gostava de saias, de usar saia quando chovia... despediu-se de mim sem esperar pela chuva do outro dia. Também gostava de amarelo. Até tinha um guarda chuva amarelo. Ainda recordo a assinatura e a postura. E se tentar recordar os meus professores de História só da Susana me consigo lembrar.
É que existe uma ténue diferença ao recordar quem me deu aulas e quem foi meu professor. Professor ensina e educa. A Susana foi minha professora.
Este comentário ecoava no meu ouvido e é com ele que registo a minha primeira aula de História do 10º ano. Para me defender delineei antecipadamente um plano. Sim! Delineei um plano para impedir o comentário de latejar. Para impedir que a "professora má" destruisse o meu gosto em historiar.
Mas o comentário calçou as suas botas mais pesadas e não parava de marchar...de trás para a frente, da frente para trás...pedia-me para na sua missão acreditar. Insistia aos saltos na minha cabeça apressado em se instalar. Não consegui evitar. Instalei o comentário em cada início de aula, logo assim que escrevia o sumário. Arquivava as aulas no armário e escondia-me no meu mundo imaginário.
Os meus colegas enfraqueciam a cada dia que passava. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Pois, éramos sete. E eu abismada. Numa semana o rótulo de má quase dissipava. Magia negra, pensava. Para não ser amaldiçoada diariamente o comentário recordava.
Durante as aulas gostava de contrariar. Se liamos a página 16, eu lia a 61; se falavamos de Henrique VIII eu pensava em Maria Tudor; se debatiamos um tema eu caricaturava personagens...desde Voltaire a Lutero. Se me pediam para ler eu dizia "Não quero!"
Mas eis então que me é dada educação...e comentário ao trambolhão.
Agora na escrita de cada sumário pensava: se fosse má deixava-me ler a página 61 e eu não assimilava s reis da página 16; se fosse má não me alimentava conhecimentos avançados de Maria Tudor e faria-me ler primeiro os antepassados; se fosse má permitia-me todas as caricaturas até eu não reconhecer as figuras; se fosse má permitia que não lesse e distraída permanecesse.
No entanto, a professora Susana sentava-me junto a ela e obrigava-me a ler a página correcta. E vigiava sempre alerta. Falava-me de matéria ainda não dada que me agradava e que no programa não era apresentada. Ensinava entusiasmada e eu ouvia sossegada. Penso que ela também gostava de matéria extra- curricular. E eu aguçava o seu gostar. Partilhava comigo o meu livro e cada vez que o riscava levava uma leve palmada. Salvou-se assim o Damião, o Fernão e o D.João. Obrigava-me a ler para a turma e reprimia docemente a minha má educação em dizer não.
Enfim, não era má. Aliás era. Era uma mescla de maldade exigente comprimida em rigorosidade convincente. Maldade exigente e rigorosidade convincente pintadas diariamente com tinta permanente. Fui pintada e rabiscada. Deixei-me encantar, conquistar num processo lento de colorido saborear...
Acredito e quero acreditar que foi um processo único...ninguém mais o saboreou...Provar, ninguém mais o provou. Rabiscada e pintada, só eu naquela serra amanteigada. Chamava-se Susana então, aquela a quem resistia com um não.
A Susana tinha óculos quadrados. Com eles via melhor os meus livros riscados. Afinal o meu gosto por historiar continuava e com ela, quem diria, até aumentava.
Dois anos de ternura risada, de palmada em palmada...dois anos em que o meu dia com ela começava e também terminava. Sim, porque ela levava-me a casa. Seis quilometros de conversa e gargalhada misturadas, numa viagem curta e pontual em Fiat Punto comercial. Dois anos intensos de injecções de influencia, de admiração e consideração. Foi dificil depois à mudança adaptar-me. Aceitar a substituição da Susana? Não. Foi uma grande confusão.
Na faculdade, a cada disciplina do curso de História, renascia a Susana na minha memória. Ecoava no anfiteatro a noite de São Bartolomeu, Versalhes, o rei Sol, Miguel Bosé,a rainha Margot. Como não saber deles se foi a Susana que me ensinou? Tudo o que aprendi na faculdade já estava em mim cultivado, pela Susana semeado.
Recordo ainda que ela gostava de saias, de usar saia quando chovia... despediu-se de mim sem esperar pela chuva do outro dia. Também gostava de amarelo. Até tinha um guarda chuva amarelo. Ainda recordo a assinatura e a postura. E se tentar recordar os meus professores de História só da Susana me consigo lembrar.
É que existe uma ténue diferença ao recordar quem me deu aulas e quem foi meu professor. Professor ensina e educa. A Susana foi minha professora.
sábado, 28 de março de 2009
Nneka
sexta-feira, 27 de março de 2009
Bahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Hoje é Dia Mundial do Teatro
quinta-feira, 26 de março de 2009
Recomendo:
terça-feira, 24 de março de 2009
Suplementos
Suplementos, complementos
Suplemento directo de oração simples
Eu gosto de complementos
Sujeito, predicado, complemento directo...
Sinonimizar suplemento: anexo, adicionamento, acréscimo, apêndice...
Sintaxe gramatical.
Suplemento sujeito a complemento directo
Suplemento completa, adiciona, corrobora o sujeito.
Vive sem sujeito o complemento?
Completamente sujeito a ...
segunda-feira, 23 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
Provérbio Angolano
sexta-feira, 20 de março de 2009
Quando chego...
Quando chego o meu pai estaciona sempre no mesmo lugar
A garagem continua com o mesmo cheiro a cimento fresco, acabado de amassar
As flores do jardim, sempre nervosas, ansiosas por me tocar
Haja vento ou não estão sempre a balançar
Nasce sempre uma planta nova que as outras querem apresentar
Sempre que eu regresso...todas nervosas e ansiosas por me saudar.
O sol de fim de tarde beija a rua de mansinho. Despede-se para amanhã voltar.
Antes, quando eu não chegava porque simplesmente estava, a avó sentava-se no jardim
Assim como as flores também ela aproveitava o sol até ele abalar.
O sol agora abala mais depressa...já não tem de aquecer a avó...
Quando chego posso tomar banho demorado
Esqueço-me do chuveiro e do tempo mal passado em que a água dispara sobre a minha cara para depois fugir apressada pelo ralo
Aqui o banho é de imersão. O tempo espera que eu tome banho e eu espero que o tempo roube o calor da água para terminar de me banhar.
O mesmo vapor de sempre inunda o espelho, a pele fica vermelha de tão quente que estava a água e eu demoro-me em gestos e lavagens.
O gel de banho, o sabonete, o creme, o shampoo...tudo aplicado em gesto demorado
Só o pulo repentino quando a água arrefece corta a lentidão do momento.
No quarto uma voz de jazz acompanha-me para relaxar e no corredor o cheiro a comida anuncia a hora de almoço.
Sem anúncios de hora de almoço porque aqui não há horas marcadas
É o frio da água quando arrefece e a fome desperta pelo cheiro, que definem a hora de almoço.
Lá fora, depois da janela embaciada, ouço os mesmos ruídos de sempre...
As vizinhas que brincam e correm atrás do gato (que já foi o Missé e hoje é o Tico);
As galinhas que refilam entre elas e o galo que as repreende em canto afinado;
Os delicados estalos das folhas do pessegueiro e da cerejeira que são interrompidos por um belo chilrear de pássaros.
Visto-me lentamente e barro-me de creme. Chama-me a mãe. Já vou, já vou...
Um "já vou" demorado... Chama-me o pai. Vou já, vou já...
Deixo o cabelo para secar depois de almoço e vou.
E depois de almoço vem o café das 14h que por vezes é às 15h...
Tem dias que consegue ser às 14:30h.
Hoje não há Lili, Mónica, Nuno, Miguel e Zé... mas o café é o mesmo de sempre.
A mesma esplanada que a água da ribeira insiste em lavar o rosto todos os dias;
A mesma sala de café, hoje remodelada. Mas as paredes são as mesmas.
E o café...o café é sempre o mesmo. Seja ele cappuccino, italiano, curto ou cheio.
E é sempre o café das 14h, quer seja às 15h ou mesmo às 14:30m.
A garagem continua com o mesmo cheiro a cimento fresco, acabado de amassar
As flores do jardim, sempre nervosas, ansiosas por me tocar
Haja vento ou não estão sempre a balançar
Nasce sempre uma planta nova que as outras querem apresentar
Sempre que eu regresso...todas nervosas e ansiosas por me saudar.
O sol de fim de tarde beija a rua de mansinho. Despede-se para amanhã voltar.
Antes, quando eu não chegava porque simplesmente estava, a avó sentava-se no jardim
Assim como as flores também ela aproveitava o sol até ele abalar.
O sol agora abala mais depressa...já não tem de aquecer a avó...
Quando chego posso tomar banho demorado
Esqueço-me do chuveiro e do tempo mal passado em que a água dispara sobre a minha cara para depois fugir apressada pelo ralo
Aqui o banho é de imersão. O tempo espera que eu tome banho e eu espero que o tempo roube o calor da água para terminar de me banhar.
O mesmo vapor de sempre inunda o espelho, a pele fica vermelha de tão quente que estava a água e eu demoro-me em gestos e lavagens.
O gel de banho, o sabonete, o creme, o shampoo...tudo aplicado em gesto demorado
Só o pulo repentino quando a água arrefece corta a lentidão do momento.
No quarto uma voz de jazz acompanha-me para relaxar e no corredor o cheiro a comida anuncia a hora de almoço.
Sem anúncios de hora de almoço porque aqui não há horas marcadas
É o frio da água quando arrefece e a fome desperta pelo cheiro, que definem a hora de almoço.
Lá fora, depois da janela embaciada, ouço os mesmos ruídos de sempre...
As vizinhas que brincam e correm atrás do gato (que já foi o Missé e hoje é o Tico);
As galinhas que refilam entre elas e o galo que as repreende em canto afinado;
Os delicados estalos das folhas do pessegueiro e da cerejeira que são interrompidos por um belo chilrear de pássaros.
Visto-me lentamente e barro-me de creme. Chama-me a mãe. Já vou, já vou...
Um "já vou" demorado... Chama-me o pai. Vou já, vou já...
Deixo o cabelo para secar depois de almoço e vou.
E depois de almoço vem o café das 14h que por vezes é às 15h...
Tem dias que consegue ser às 14:30h.
Hoje não há Lili, Mónica, Nuno, Miguel e Zé... mas o café é o mesmo de sempre.
A mesma esplanada que a água da ribeira insiste em lavar o rosto todos os dias;
A mesma sala de café, hoje remodelada. Mas as paredes são as mesmas.
E o café...o café é sempre o mesmo. Seja ele cappuccino, italiano, curto ou cheio.
E é sempre o café das 14h, quer seja às 15h ou mesmo às 14:30m.
quinta-feira, 19 de março de 2009
ANIM
A ampliação do Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM), em Bucelas, Loures vai custar cerca de 2,4 milhões de euros e foi adjudicada pelo Ministério da Cultura à empresa Construtora Udra.
Cinco novos cofres e depósitos vão ser construídos, num total de mil metros quadrados nos edifícios do ANIM para acolher o arquivo histórico da RTP, estimado em 25.000 horas de conteúdos.
Rui Machado, director do ANIM, afirma em declarações à Lusa que a ampliação não se destina apenas a acolher os arquivos da RTP, mas também os da Cinemateca.
O actual ANIM existe desde 1996 em Bucelas. Nele trabalham cerca de vinte pessoas na conservação, restauro e catalogação de películas, guardadas em cofres climatizados para retardar o mais possível a sua degradação.
Actualmente, o ANIM tem capacidade para armazenar cerca de 182 mil bobines, o que equivale a mais de 54 mil quilómetros de película.
Para além de filmes, estão arquivados centenas de noticiários que eram exibidos nas salas de cinema, filmes sobre as ex-colónias portuguesas, documentários produzidos pelo Estado Novo e filmes amadores de particulares.
André Mesquita
O coreógrafo português André Mesquita venceu ex-aequo, juntamente com o italiano Mauro de Candia, o concurso Uncontainable II para jovens coreógrafos, promovido pelo Royal Ballet da Flandres, na Bélgica.
O concurso realizou-se quarta-feira no Kaaitheater, em Bruxelas, tendo André Mesquita apresentado a criação "Echoes From Elsewhere", com que arrebatou o Troféu Hapag-Lloyd de Revelação de Talento Coreográfico.
André Mesquita fundou com Teresa Alves da Silva, em 2006, a TOK'ART, plataforma de criação de dança contemporânea e artes performativas com a qual tem vindo a desenvolver projectos artísticos e educativos no Cartaxo, onde a companhia é sediada, mas também em Setúbal, Bragança e Lisboa.
André Mesquita, 30 anos, integrou como bailarino a CeDeCe, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), sob direcção de Jorge Salavisa e Luísa Taveira, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e a Tanz Kompanie Hildesheim (Stadttheater Hildesheim), na Alemanha, sob a direcção de Carlos Matos.
Desenvolvendo actualmente funções de coreógrafo, conquistou no domingo passado o 3.º lugar do 13º Internationales Solo-Tanz-Theater Festival, em Estugarda, com a coreografia "Lake".
quarta-feira, 18 de março de 2009
Academia de Amadores de Música
Fundada em 1884 a Academia de Amadores de Música completa hoje 125 anos de existência.
Para comemorar, hoje realizou-se uma maratona musical com recitais de alunos e professores.
Eu fui...Não vi tudo mas ainda consegui assistir a algumas coisitas entre as quais o Coro que cantou músicas do filme "Les Choristes". Lá estava a minha amiga Manu afinada como rouxinol! Penso eu...
A Academia é no chiado, muito perto do Largo Camões. Um bocadinho mais acima..
terça-feira, 17 de março de 2009
Recomendo:
sexta-feira, 13 de março de 2009
Audrey Tatou
O seu mais célebre papel no cinema foi o de Amélie Poulain mas isso irá mudar na estreia do seu próximo filme: Audrey Tatou vai encarnar a mais célebre estilista de sempre, Coco Chanel, num filme realizado por Anne Fontaine.
Superstições...
De todas as superstições que conheço( e sendo hoje dia 13), a que mais gosto é a da orelha quente. Caso a orelha aqueça de repente e fique vermelha é porque alguém fala mal de nós. Alguém fala mal, a orelha escuta e fica vermelha para dar sinal de alerta. Fantástico.
Entretanto hoje contaram-me uma outra superstição bem engraçada tendo em conta a coincidência dos factos. Se tivermos um gato e formos mudar de casa, devemos barrar as suas patas com manteiga para que a mudança seja positiva e ele não volte à casa antiga.
Bem, pensei... ora eu que penso mudar de casa brevemente, lá terei que barrar as patas dos meus gatos com manteiga.
quarta-feira, 11 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
Bolo de chocolate
Como se faz um bolo de chocolate?
Não sei e sei-o bem.
Sei-o bem até ao momento de o barrar.
Como se come um bolo de chocolate?
Não sei e sei-o bem.
Não sabia até o ver saborear.
Saboreia-se um bolo de chocolate com arte.
A cor do chocolate mesclada em tons de uma face achocolatada...
Fico maravilhada com a migalha doce que uma face achocolatada trinca como se fosse...
Hum, diz-me tu como é!
Para mim foi como se um pedaço de doce com ar traquina, aguardasse numa esquina a passagem de uma menina...
A passagem de uma menina com sabor a chocolate.
Fundem-se os dois em cor e arte.
Arte Chocolate!
Como se o bolo pintasse em tela escura o sabor da cultura.
A cultura que espreita numa esquina de Lisboa cidade
Pela luz purpurina de uma vida que treme em gelatina suspirando liberdade.
E a cor do escravo também ansiou pelo doce bolo achocolatado?
Bolo de chocolate é liberdade.
Quem como bolo de chocolate é bem amado?
Não sei e sei-o bem...
Sei que depois inventou-se o branco...chocolate branco!
Tudo arte em tons de chocolate.
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Picoas Plaza
- Faltei às aulas de faculdade para tomar longos cafés durante longas tardes. (Cafezei muito)
- Trabalhei pela primeira vez. (Mesklei muito)
- Trabalhei pela primeira vez. (Mesklei muito)
- Conheci a Beatriz, a Renata, a Marina e a Manucha.
- Terminei um namoro. (Não chorei muito)
- Namorei. (Beijei muito)
- Acompanhei o Euro 2004. (Vibrei muito)
- Fui roubada pela primeira (Não gostei muito)
- Fui roubada pela primeira (Não gostei muito)
Hoje ainda vou cafezar por lá... Gosto muito!
quinta-feira, 5 de março de 2009
Branco
Conversa entre dois Ferrais
Opiniões e interrogaçoes sobre este blog feitas pelo primo Luís Biscaia:
-Olha la o matabichar tem de ser com quedes????
Gostava mais se fosse com quecas!
-O "Betita" paga direitos de autor. Mas gosto especialmente da "Meia Leca" da "Totozinha" e da "Troglodita". Meia leca é fixe. Meia leca com quedes. É bonito.
-Meia queca, por exemplo. Meia queca com quedes.
Perguntei -lhe o porquê de relacionar quedes com quecas.
Ele respondeu assim:
-Sei lá. Por acaso.
E o que é o acaso?
O acaso é obra do destino.
Tudo é por acaso.
Por isso se diz:
"Por acaso foi..."
"Por acaso é..."
"Olhe já agora nao tem aí por acaso..."
....
Viste tudo é por acaso.
Será?
Para mim acaso é sempre a relação que existe quando um caso encontra um artigo definido...
Eu penso que nada acontece por acaso.
-Olha la o matabichar tem de ser com quedes????
Gostava mais se fosse com quecas!
-O "Betita" paga direitos de autor. Mas gosto especialmente da "Meia Leca" da "Totozinha" e da "Troglodita". Meia leca é fixe. Meia leca com quedes. É bonito.
-Meia queca, por exemplo. Meia queca com quedes.
Perguntei -lhe o porquê de relacionar quedes com quecas.
Ele respondeu assim:
-Sei lá. Por acaso.
E o que é o acaso?
O acaso é obra do destino.
Tudo é por acaso.
Por isso se diz:
"Por acaso foi..."
"Por acaso é..."
"Olhe já agora nao tem aí por acaso..."
....
Viste tudo é por acaso.
Será?
Para mim acaso é sempre a relação que existe quando um caso encontra um artigo definido...
Eu penso que nada acontece por acaso.
terça-feira, 3 de março de 2009
O louco
Saudades.
segunda-feira, 2 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Agualusa
José Eduardo Agualusa viu mais uma vez o seu trabalho reconhecido: o escritor acaba de ser nomeado como candidato ao Prémio Independent de Ficção Estrangeira, atribuído pelo jornal inglês "The Independent".
A nomeação deve-se ao seu último romance, "As Mulheres do Meu Pai", editado em Junho pelas Publicações Dom Quixote, e que já vai na 7ª edição. Recorde-se que o autor venceu o mesmo Prémio em 2007, com o livro "O Vendedor de Passados".
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